A PROCURA DO AMOR, capitulo I

Escrevi esse ditado filosófico, creio eu que foi em 196...,mas que demonstrava já nessa época, o principio do meu entendimento sobre a matéria.

AMOR...que confusão essa palavra cria no espírito das pessoas! Eu amo! Você escuta essa frase, no mínimo milhares de vezes durante um ano! Mas...o que é o AMOR?

Você encontra um amigo, num dia comum como os outros milhares de dias de sua vida, e ... ele lhe informa que esta amando!

E em seguida vem a informação sobre o acontecimento: chama-se Anita, encontrei-a na praia, ela e linda, tinha um “fio dental” que me deixou louco; e que bunda...e os peitos...etc...etc...etc... Acontecimentos como esse são tão comuns e simples, como outros que se seguirão, de amigos que estão amando!

Por mais incrível que pareça, isso e verdade! Isso e corriqueiro! Isso e normal! Mas...e o AMOR? É isso?

Não! Isso se chama desejo! Atração sexual! Desejo fisiológico requintado! Como? Você está acostumado a encontrar vários pratos de arroz com feijão, e de repente você encontra uma lagosta com salada russa, um prato exótico e apetitoso, etc...etc...etc...

E para você que é totalmente leigo sobre o assunto; informo-lhe que as mulheres estão cada vez mais agressivas nesse tema. Pois os homens estão muito confusos e decepcionados com o amor que elas lhes oferecem e elas, no desconhecimento ou por burrice, continuam tirando a roupa a céu aberto!

E o AMOR? Vai ser na cama por uma ou mais noites? Vai ser no casamento? Vai ser com o primeiro filho? Ou talvez com a primeira filha?

Ou quem sabe com o próximo casamento, com aquela gata que ele encontrou na praia, numa de suas saídas, quando ela em casa esperava o próximo filho?

Outro dia se passou, e você encontra mais um amigo na rua que lhe informa solenemente: Estou amando! Encontrei na praia a Carmem...que peitos...que bunda...

Armando COSTA ROCHA PRAVDA.Ru BRASIL

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