BANDEIRA DA EMOCIONALIDADE

Além de racional, o ser humano é essencialmente emocional. Ao contrário dos que proclamam a frieza como demonstração de maturidade e equilíbrio, a emoção revela a sensibilidade para as realidades tangíveis e intangíveis. Ou físicas e espirituais. A emoção permite o fantástico relacionamento entre a humanidade. Os gestores e eleitos públicos precisam se mostrar excepcionalmente sensíveis aos princípios, valores e expectativas da humanidade.

Qual é a cultura de sensibilidade dos donos do mundo? Quais são os valores e princípios que orientam suas ações? Infelizmente a resposta é contundente e clara: acima de tudo, dominar o mundo e todos seus povos, porque eles, coitados, não aprenderam a viver. Como é que se faz isto? Simples: ameaçando ou bombardeando. Basta avaliar as negociações internacionais. A regra é transparente: quem pode mais chora menos. Afinal, quem manda são os donos do mundo, os senhores da guerra e da vontade de todos os povos. Qual é a lógica da ganância dos donos das nações unidas? Tirar o sangue, o couro, o petróleo, o ouro, a honra, o orgulho, o respeito e tudo o que puderem.

É admirável o posicionamento dos norte-americanos que empunharam a bandeira da liberdade contra o poderio inglês, no século dezesseis, e hoje, empunham suas armas de destruição em massa contra o mundo. É admirável a invasão do Iraque sob a frágil doutrina do direito preventivo de ataque, corrompendo todos os princípios e códigos internacionais de respeito à autonomia dos povos. É admirável o campo de concentração de Guantânamo. É admirável o apoio inconteste ao governo da guerra de Israel. É admirável o pré-julgamento dos povos do mal com base em suposições falsas e mentirosas. Ninguém vê.

Ninguém fala. Ninguém ouve. É fácil fazer de conta que isto não tem nada a ver comigo. É problema dos norte-americanos, ingleses, espanhóis, australianos, poloneses. Eles que resolvam. Que humanidade é essa?

Esta Bandeira da Emocionalidade está sendo exposta como uma diretriz da Nova Constituição do Planeta Terra. Você concorda? Não? Proponha suas objeções. Sim? Passe a idéia para frente.

Orquiza, José Roberto

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