Recentemente houve violência étnica em Sanvordem, Goa. Envolvidos e vítimas, muçulmanos. Os média de Goa explodem com estórias (não chegam a histórias) de ressentimento, influxos de imigrantes e outras chamadas de capa jingoístas.
Campanhas de ódio pelas forças de Sangh Parivar nada fizeram para diminuir a hostilidade contra quem são afinal indianos e seres humanos. A questão é que os imigrantes muçulmanos, não-goeses, praticam a actividade económica de venda de frutas e vegetais e pequeno comércio, que cria riqueza e hostilidade, por aqueles que não são homens suficientes para fazer algo na vida, senão criticar os outros.
Esses são os covardes e os inimigos da Goa, os goeses que nada fazem e depois criticam quem faz. Criticar ainda está dentro da lei. Atacar outros com violência não é.
E criticam por quê?
Criticam, dizendo que os muçulmanos vêm à Goa, interferir com o equilíbrio social e económico do estado. Mentira. O que fazem é angariar fundos para fazerem face à vida. Quem venderam as propriedades aos muçulmanos foram goeses.
Criticam, dizendo que os muçulmanos destroem a comunidade. Mentira. Os muçulmanos trabalham. Não estão sentados a espera de só Deus sabe o quê. Subornos?
Shailendra XAVIER PRAVDA.Ru GOA ÍNDIA
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