Mensagem dum leitor da Galícia

1º.A U.E. negá-lhe aos paises terceiros,de fóra do seu território,o direito ao progresso económico e social se nom é aplicando o modelo capitalista ,de exploraçom de uns seres humanos por outros seres humanos,que rege dentro dela.

Este modelo foi derrotado em determinados paises, por outros modelos mais avançados,socialistas,onde os meios de producçom som maioritariamente de propriedade estatal.Aos povos desses paises que se liberárom do capitalismo e vam caminho de acadar um alto nível de desenvolvimento económico acompanhado da elevaçom igualitaria da qualidade de vida de toda a povoaçom,os oligarcas que redigírom a Constituiçom Europeia,negam-lhes o direito a seguir o seu caminho.

Por exemplo,a UE pressiona,conspira e boicotea a Cuba Socialista,em nome de uns direitos humanos que alí,precisamente,sim se reconhecem e aplicam,mentres que aquí em muitos casos som papel molhado,aquí em muitos casos,cando se fala de direitos humanos é pura demagógia para consumo de tontos e crédulos.

Detrás dos ataques a Cuba Socialista em nome dos direitos humanos está,na maior parte dos casos a ambiçom,o resentimento e o ódio dos grupos mafiosos,imperialistas,que se apoderárom da UE,desde o seu mesmo nascimento..

Se nos paramos a investigar quem financia ou participa na elaboraçom da estratégia da UE contra Cuba,acharemos,sempre, mafiosos capitalistas que aspiram a aplicar alí as suas criminais formas de exploraçom,opressom e repressom,dos obreiros;acharemos aos mafiosos narcotraficantes e branqueadores de dinheiro sujo,aos das máfias da trata de brancas,do tráfico de negros,do tráfico de órgaos,do tráfico de crianças;aos mafiosos traficantes de sindicatos e de religions.

Todas essas máfias que aquí se movem polos despachos dos poderosos como peixe na água,carecem em Cuba Socialista de “direitos humanos”;alí carecem do direito a ganahar-se a vida a costa da dór,a saude ,a honra,a qualidade de vida,e o sufrimento dos seus semelhantes,alí som vistos como o que som,como puro lumpem.

Nom é quasual que dentro do chamado núcleo duro da UE que acirra aos demais paises contra Cuba Socialista figure um dos paises fundadores,Holanda,o paraiso da droga e da prostituiçom na UE.Nemgúm país,e polo tanto tampouco Cuba,está totalmente livre de formas de vida e comportamentos de lumpem;só que aquí todo issso é “a moda” algo que se pratica massivamente,com maior ou menor premissividade legal e social,mentres que em Cuba foi desterrado da cotidianeidade.Alí o lumpem nom está encumbrado nem nos poderes económicos,nem políticos,nem sociais,mentres que aquí sim.

O caso da atitude a respeito de Cuba nom é mais que um exemplo,entre outros muitos,de comportamento mafioso,imperialista da UE.Seguramente hai muitos mais casos,muitos mais graves,que algúm dia serám conhecidos polos povos da Europa.

Pois bem,a Constituiçom Europeia nom deslegitima estes comportamentos,e polo tanto abre às portas a umha Europa imperialista,intervencionista nos conflictos mundiais com fins injustos e injustificados.

A Constituiçom Europeia para que conte com o apoio dos demócratas tem que recolher no seu articulado o respeito do direito dos terceiros paises a dotar-se de modelos económico sociais mais avançados que o capitalista.

Isso impediria que as máfias oligárquicas governantes usaram todo o poderio económico, social e militar-policial da UE para fazer dano a outros paises.

A UE tem que ser um território irradiador de políticas e conductas de Paz Mundial com Justiça Social. E, polo tanto,como mínimo tem que comprometer-se a nom conspirar,nem boicotear,nem atacar a nengúm país que,como é o caso de Cuba,simplesmente elegeu o caminho do desenvolvimento económico e social em base ao modelo económico socialista. E esse direito nom se lhe pode negar.

2ª.A Constituiçom da UE que vai ser sometida a referendo condena a milhóns de trabalhadores assalariados à escravitude capitalista per sécula seculorum,pois nom admite o direito da sociedade a avançar cara um modelo económico de tipo socialista ou comunista. Para os ideólogos da constituiçom europeia este mundo,o capitalista, é o melhor dos mundos possíveis,para eles nom hai outro melhor,para eles a humanidade jà chegou ao límite da sua capacidade de buscar formas mais democráticas e efectivas de relaçons humanas.O denominado derrumbe da URSS é para eles a demonstraçom das suas teorias.Só que falta por comprovar se esse derrumbe foi umha confirmaçom das suas teorias sobre que o capitalismo é modelo económico mais perfeito que o socialismo,ou se polo contrário esse derrumbe é o resultado exitoso de umha conspiraçom criminal na que participou activamente a UE.

Cando o enfrentamento entre dous modelos nom se dá pacificamente senóm através de guerras ou conspiraçons,o resultado nom sempre é o mais ajeitado para o avanço histórico da humanidade,nom sempre ganha o mais bom para a humanidade,senóm que às vezes ganha o mais trapalheiro,indigno,inumano,anticuado,e retrógrado.

À vista de cómo se comporta a UE com Cuba jà nos podemos dar umha ideia de cómo a UE tratou à URSS .Com toda certeza o seu papel nom foi de espectadora no derrumbe da URSS,senóm que participou moi activamente em provocá-lo,usando,possivelmente,todo tipo de meios,lícitos e ilícitos.O derrumbe da URSS nom demonstrou a superioridade moral do capitalismo europeio,ainda que sim demonstrou a sua capacidade de intriga e conspiraçom,a sua capacidade de fazer dano e submeter aos rivais.

A Constituiçom europeia,para que seja verdadeiramente democrática tem que admitir o direito dos seus povos a ,sem necessidade de guerras nem revoluçons,a dotar-se de modelos económicos mais avançados que este modelo imperante,o capitalista;porque este modelo nom pode ser eterno,jà que agocha no seu seio perigosas e graves contradicçons sociais com fenómenos massivos de injustiça,desemprego,drogadicçom,delinqüência,elitismo,máfia,etc,etc.

Se esta constituiçom nega aos seus povos o direito à procura de modelos mais avançados, os povos que desejem o progresso com justiça social verám-se obrigados a enfrentar-se à constituiçom europeia,com os conseguintes custos em seguridade,paz,estabilidade,dentro da mesma UE,que mais parecerá um império romano,ou carolingio ou hispano,ou ario,que um verdadeiro território onde os seus cidadáns laboram democraticamente,armoniosamente,e pacificamente.

3º.Milhóns de seres humanos vivem dentro da UE com os seus direitos nacionais,culturais,lingüísticos,etc,marginados,ou negados.

A mesma UE que participou em umha guerra injusta para separar o Kosovo de Sérvia,negá-lhe a milhons de bascos,catalans,galegos,canários,irlandeses,bretons,corsos,etc,o justo direito a dotar-se de Estados Nacionais .

Isto demonstra que na elaboraçom da UE nom só se negociárom e acordárom numerosos direitos,que sim venhem reconhecidos,e bemvidos sejam;senóm que também se negociárom e acordárom importantes e graves injustiças ,como a negaçom do direito de todos os povos europeios,grandes ou pequenos,à sua independencia e unificaçom territorial. Isto demonstra que nom foi elaborada por seres de férrea e insobornável conducta democrática,senóm por gentes de duvidosa honestidade,mais acostumadas a seguir o jogo das pressons,as ameaças,e a cultura da máfia,que a guiar-se polos princípios e valores da dignidade humana,da justiça,da honestidade e da conducta intachável.

Nom se trata só de que nom é umha constituiçom revolucionária,senóm que é umha constituiçom profundamente e perigosamente reaccionária,ajustada à correlaçom de forças entre os distintos grupos oligárquicos que dominam nos Estados da Uniom,reunidos em conciliábulo e escenificando o guiom dos acordos entre familias da camorra.

Nos momentos nos que Ibarretxe está a ser ameaçado polos mafiosos fascistas espanhois,nom há umha só voz na Europa da Constituiçom que defenda os direitos nacionais dos bascos.Ibarretxe nom poderá recorrer à Constituiçom Europeia para proteger-se das ameaças fascistas.

Precisamente,umha das grandes aportaçons que podia fazer esta Constituiçom a Europa,seria solucionar o problema das pequenas naçons com os seus direitos à independência negados.

Antigamente, esses direitos à independência e à unidade territorial das pequenas naçons da europa eram negados incluso polos demócratas e revolucionários europeios por considerar que esas pequenas naçons eram inviáveis económicamente e politicamente ,devido a que o cenário europeio era um cenário de economia proteccionaista e de guerra e rivalidade.Assim que os mesmos demócratas e revolucionários europeios defendiam a ideia de que o melhor que lhe poderia suceder a essas naçons pequenas era atopar acocho dentro dos Estados das grandes naçons,que as protegeriam.Eram ,em definitiva, naçons obrigadas a viver baixo protecçom das naçons mais poderosos,e,polo tanto a formar parte dos seus estados.

Màs,agora que o cenário dentro da europa comunitária é totalmente diferente ao dos séculos XIX e XX,deveria ser o intre de solucionar pacificamente e democraticamente,como seres civilizados,os direitos de todas essas pequenas naçons que consideram é chegada a oportunidade da liberdade total,dentro da Uniom Europeia.

As respostas de Fraga,presidente da autonomia galega e membro do partido popular,e Ibarra, presidente da autonomia extremeña e membro do partido socialista obreiro español ,às justas demandas bascas,demonstra como a UE está seqüêstrada por seres de catadura moral mafiosa;som as respostas dos protectores dos séculos XIX e XX reciclados no século XXI em mafiosos da cosa nostra ,em agressivos opressores-expoliadores-repressores,negadores de direitos e liberdades.

Polo tanto,ao negar os direitos das pequenas naçons que desejam um estado próprio,a constituiçom europeia situá-se do lado dos fascistas,como craramente se está a demonstrar estes dias,e aguça um conflicto que pudo ter resolto no seu articulado,com os conseguintes custos económicos,sociais,de seguridade,etc,acrescentando o défice democrático.

4ºMilhons de seres humanos na Europa estám condeados à infelicidade sentimental e sexual porque a Constituiçom Europeia nega o direito dos indivíduos a organizar-se.em formas grupais e familiares diferentes da cristiano-monogámica.

Nega o direito à existência legal de outras formas de convivência e família distintas da monogámica.

O modelo familiar monogámico de raiz religiosa cristiano-judea,nom deixa de ser umha forma mais de agrupaçom familiar,que corresponde a umha época histórica de predomínio do individualismo capitalista.Umha forma que cumpria e cumpre um papel fundamentalmente económico de dar estabilidade , seguridade,e educaçom aos seus membros,pero que é umha forma de convivência sentimental e sexual que só acada a satisfazer plenamente a umha parte da populaçom.

Na medida na que o Estado toma o relevo às famílias em muitas das responsabilidades que antes eram da sua competência,surge a possibilidade de priorizar a nível privado a satisfacçom sentimental e sexual como móvil da vida em família.Ao nom dar a resposta ajeitada às novas necessidades,porque as máfias religiosa pretendem impór a camisa de força da família monogámica como modelo único aceitável,aparescem massivamente os conflitos familiares,a violência doméstica,etc,que complementadas com o consumo de drogas provocam umha interminável espiral de crimes e lesions inúmeras.

Pórem,a humanidade em Europa chegou a um nível de desenvolvimento tecnológico,cultural,etc,que permitiria conceder o direito a outras formas de vida grupal e familiar distintas da monogámica sem pór em perigo,mais bem todo o contrário,a coesom social,a tolerância,as boas costumes,e todo o que é sinal de identidade de Europa.A Europa perde,com esta constituiçom a oportunidade de ser um exemplo para o mundo,de progressismo ideológico e moral,como o foi em séculos passados.

A europa do século XXI é multirracial,multiétnica,multicultural e multirreligiosa.Devemos agradecer-lhe aos pais da constituiçom europeia nom aceitáram a demanda da igreja católica de impór a referência ao cristianismo e ao catolicismo como sinais de identidade da UE.Essa demanda era profundamente reacionária,foco de conflictos,segregacionista. Màs a constituiçom europeia é refém ideológico do clero ao nom recolher no seu articulado o direito de todos os indivíduos a decidir livremente os seus modelos de convivência familiar.

Os únicos princípios que deviam reger essas formas de família,innegociáveis,som os da liberdade para ficar dentro da relaçom familiar,a igualdade de direitos dentro do núcleo familiar,e a voluntariedade na escolha do modelo familiar.A partir destes princípios seja a família monogámica,seja a poligámica,ou a poliándrica,ou a comunista,todas tenhem que goçar do mesmo direito à existência.

Isidoro Padim Cortegoso Vigo.Galiza.8/1/05

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