A primeira questão é estabelecer quais são os princípios aceitos e compreendidos por todos. O livro em questão apresenta 25 princípios para serem analisados, debatidos, avaliados. Não possui a pretensão de esgotar os temas. A intenção é ampliar o horizonte, procurando contrastar com a atual realidade dos fatos.
A segunda questão é avaliar os valores também aceitos e compreendidos por todos. Um pequeno exemplo abrange o valor da verdade. Boa parte dos homens públicos considera permissível mentir para a grande mídia, como a versão sobre a invasão ao Iraque. São apontados 15 valores.
O passo seguinte é identificar os comprometimentos de todos. Até que ponto a sociedade está comprometida com a responsabilidade social e ambiental? O livro aponta 11 compromissos.
Esta parte constitui o alicerce de qualquer constituição. Os princípios, valores e compromissos devem coincidir com todos cidadãos interessados nesta nova constituição.
A seqüência do trabalho requer o estabelecimento dos principais desafios a serem superados. Ou seja, a razão da nova ordem de relacionamento deve estar direcionada para vencer os problemas mais impactantes e importantes.
Ultrapassados estes degraus, é possível definir os direitos fundamentais. A intenção do livro é rediscutir o papel da humanidade quanto ao desenvolvimento do planeta.
O livro Planeta Louco, Humanidade Desumana, Nova Constituição para o Planeta Terra é oportuno.
Questiona padrões, avalia comportamentos, aponta desafios e propõe um sistema de ação.
É apresentado como um raciocínio, não como uma resposta definitiva.
A base desta proposta é o desajuste da humanidade. A sociedade moderna extrapolou os princípios básicos de equilíbrio. A maioria, mais de 4 bilhões de viventes, são excluídos. Quase 15% do total de humanos passa fome. Os líderes barram o desenvolvimento dos pobres.
O planeta é louco? Leia o Planeta Louco.
Orquiza, José Roberto
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