MORDAÇA PARA LULA

Recentemente, segundo as declarações de Lula, descobriu-se que Carlos Menem, ainda é o presidente da Argentina. Talvez ele tenha dito isto, propositalmente, pois é muito difícil pronunciar o nome Kirshner, do atual presidente, dessa forma, Lula preferiu errar o nome do presidente que o pronunciar de forma incorreta.

A sorte de Lula é que os nomes dos atuais líderes do mundo, mais importantes e que mais aparecem na mídia, têm nomes simples como é o caso de Jorge Buch, Toni Bler, Ariel Charom, etc... Por exemplo, Lula teria um grande problema se o presidente dos E.U.A. tivesse o nome do presidente polonês, Aleksander Kwasniewski ou o do presidente georgiano Mikhail Saakashvili, ou mesmo se o governador do estado norte-americano da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, fosse o presidente. Porque, diabos, Kirshner não tem um nome hispânico como todos os outros?

Lula realmente, tem problemas com nomes estrangeiros com três ou mais sílabas ou fonemas. Na recepção aos atletas medalhistas dos jogos pan-americanos em 2003, referiu-se ao tenista Fernando Meligeni como “Fininho”, seu apelido e declarou: “Acha que não sei que seu apelido é Fininho”? Na realidade era melhor dizer apenas o apelido que se arriscar a pronunciar o nome de forma errada.

Na cerimônia de entrega de mais cartões do programa bolsa-família, em Guarulhos, recentemente, referiu-se mais uma vez, à “herança maldita”, declarando que a dívida social que lhe foi deixada era impagável e tão grande quanto os “vendavais” que atingiram a Ásia. - Que bom seria se somente fossem vendavais. – A razão porque Lula diminuiu a magnitude dos maremotos é porque ele não lê jornais eembora, algumas vezes, assista a alguns telejornais. A televisão de Lula somente serve para acompanhar novelas, jogos de futebol e o programa do Ratinho.

Há quem interprete que a declaração de Lula em Guarulhos, foi mais uma jogada política para colocar a opinião pública contra o governo anterior, entretanto, isto foi dito por Lula, apenas porque ele deveria discursar sobre algo relacionado ao social. Como na posse da nova diretoria da ABIN, em julho o nosso MI-6 tupiniquim, quando declarou que havia vazamento de informações no governo. Obviamente ele deveria dizer algo relativo ao mundo da espionagem.

Quando as gafes de Lula se restringem ao âmbito nacional, torna-se mais aceitável, contudo, Lula é o chefe de estado brasileiro e deve representar o país no exterior. O problema é que tal condição, envolve também, fazer discursos. E, para isso, Lula julga estar sempre preparado. Então nós brasileiros temos de ouvir Lula dizer ao então primeiro-ministro espanhol, Jose Maria Aznar, juntamente com alguns empresários, que a solução para a América Latina seria a “inclusão de milhões de pobres”.

Em seu discurso em Davos, na ultima semana, quando recomendou a empresários internacionais que investissem no Brasil, foi bom que Lula não tenha repetido a declaração que fez a empresários norte-americanos em Nova York, em junho, quando disse não entender porque o Brasil era classificado como país de risco eis que lá não havia terremotos ou vulcões. Ele, com certeza, estava imaginando que as agências de classificação de risco, como a Moody’s, são agências sismológicas.

De qualquer forma, na esfera nacional, os articuladores políticos do governo têm sempre muito trabalho quando Lula abre a boca, tentando minimizar os efeitos de algumas de suas declarações. Por exemplo, foi seu discurso no Fórum Social Mundial em Porto Alegre, que desencadeou o desligamento do PT, de mais de 100 membros do partido naquela ocasião.

A propósito, a participação no Fórum Social Mundial foi uma boa desculpa para que Lula viajasse com o novo avião. Ele está muito feliz, pois agora os eventos quase diários que são abrilhantados com sua presença, como inaugurações e aberturas de festas, Lula pode ir com o Santos Dumont. Talvez o que faltasse para que o avião ficasse perfeito para Lula, seria um campinho de futebol.

O que seria necessário para que Lula de todos não denegrisse mais a imagem do país, seria uma moção de censura que o impedisse de discursar de improviso, contudo, devemos assumir que seria muito cruel com Lula pois impedi-lo de fazer discursos seria a mesma coisa que matá-lo. Além disso, ouvir as gafes do presidente é tão divertido como um programa de piadas. Dessa forma é melhor deixar tudo como está, contudo, deve-se aprovar uma lei que pessoas com QI abaixo de 90, não possam se candidatar a cargos eletivos.

Jose Schettini Petrópolis BRASIL

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