O QUE MATA MAIS?

O mundo assumiu um posicionamento claro em relação ao cigarro, à droga, às bebidas alcoólicas, às doenças. Todos estes caminhos são reprováveis e indesejados. Causam sérios danos à humanidade.

No entanto, as armas de destruição em massa são fabricadas sem restrições e limites pelos maiores exterminadores do mundo. Entre todos se destacam os americanos. Vasculharam o Iraque de ponta a ponta atrás de armas químicas, nucleares, biológicas e não encontraram nada.

Elas estão escondidas nas bases americanas ou em seus grandes porta-aviões espalhados pelo mundo inteiro. São altamente destrutivas. O mundo inteiro assistiu a demonstração ímpar deste poder desumano, retrógrado, bárbaro. A demonstração feita no Afeganistão e no Iraque causa terror no planeta.

Pode ser que determinados grupos vejam estes exemplos como necessários. Ou pode ser que os juristas considerem a necessidade imperiosa de educar pelo terror, pelo castigo, pelo extermínio.

O poder judiciário é uma expressão de democracia e civilidade. Os desencontros se resolvem através da observância de uma legislação aceita por todos e o seu julgamento, com amplo direito de defesa.

No tempo dos bárbaros não havia tempo para discutir as desavenças. O mais forte eliminava o fraco. Em pleno século XXI observamos os mesmos princípios.

Neste instante acontecem mais de 30 conflitos internacionais. São humanos que se exterminam mutuamente por falta de democracia, de liberdade, de respeito, de capacidade de compreender e aceitar as diversidades.

Nos últimos cem anos da história da humanidade, os americanos superam todos os recordes de extermínio. Hitler já é o segundo ou terceiro nesta terrível relação. Iniciaram esta saga em Nagasaki e Hiroshima, exterminando civis inocentes ao invés de visarem alvos militares. Mal e mal terminou a segunda guerra mundial, entraram na Guerra da Coréia. Passaram pelo Vietnam e um sem número de conflitos espalhados pelo planeta. Em tão pouco tempo já exterminaram mais de dez milhões de humanos.

Certamente nunca houve na história algum registro similar.

Tudo seria compreensível e aceitável se os princípios de humanidade fossem preservados. Não são. Guantânamo e Abu Graib são casos reais de padrão de comportamento. Seus governos pagam 25 milhões de dólares pelas cabeças de seus inimigos, sem qualquer julgamento ou direito de defesa. Seguem o modelo do velho oeste, onde os xerifes matavam quem bem entendesse.

Sua indústria bélica continua fabricando armas de destruição em massa, uma mais avançada que a outra. A vontade de matar persiste. É o condicionante fundamental de um terrível desvio de comportamento humano. A lógica é fácil: se as bombas não forem utilizadas, os fabricantes de arma morrem.

O planeta precisa urgentemente de equilíbrio e bom senso.

A humanidade precisa se despertar.

O terror praticado pelo Estado é inaceitável.

O que é possível fazer para os americanos pararem com esta corrida insana de mortandade em larga escala?

O que é possível fazer para os americanos valorizarem a humanidade, preservarem as liberdades, respeitarem as diferenças e antes de exterminar, procurarem soluções pacíficas e civilizadas? Orquiza, José Roberto escritor [email protected]

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