O PLANETA ESTÁ SALVO

Ao menos, o presidente norte-americano George W. Bush, está finalmente dando importância a questões ambientais, pois este foi o homem que sugeriu que houvesse mais corte de árvores para que se diminuísse o risco de incêndio e se recusou a ratificar Kioto, pois argumentou que isto poderia comprometer a economia de seu país.

Por esta razão, a Parceria Ásia-Pacífico para o Clima e Desenvolvimento Limpo, comprometeu-se, tão somente, a pesquisar tecnologias para que haja menos emissão de gases poluentes na atmosfera.

A razão pela qual um homem que tanto despreza questões ambientais, está agora preocupado em pesquisar tecnologias para diminuir o impacto ambiental do desenvolvimento industrial, talvez seja porque Bush necessita melhorar sua imagem perante a opinião pública mundial, após tantos desastres em sua política externa.

Bush, no entanto, está certo, pois o protocolo de Kioto que prevê metas de redução de gases poluentes, a partir de 2008, não será cumprido, como também não foram cumpridas as metas estabelecidas na conferência Eco-92, no Brasil, pois como Bush declarou; tal investimento demanda uma enorme quantidade de recursos e, para os EUA, por exemplo, é melhor despender tais recursos em defesa, que em algo tão insignificante como desenvolvimento sustentável.

Se realmente a Parceria Ásia–Pacífico investir em pesquisa para a busca de tecnologias para a despoluição da atmosfera, será válido, pois a tecnologia foi capaz, por exemplo, de desenvolver o veículo movido à álcool, no Brasil, que foi desenvolvido, não para diminuir a emissão de dióxido de carbono na atmosfera, mas para que o Brasil não sofresse os efeitos da crise do petróleo nos anos 1970.

A propósito, a atual crise do petróleo, desencadeada, principalmente, porque uma das maiores reservas do mundo, a do Iraque, não produz um único barril, por causa da megalomania de Bush, deveria desencadear a adoção de novas tecnologias como o veículo a álcool que seria uma boa solução para ser adotada em países subdesenvolvidos, como os da África sub-ariana e a tecnologia do veículo movido a hidrogênio que vem sendo adotada em alguns países como a Alemanha, por exemplo, que tem alguns veículos de transporte público com este combustível.

A tecnologia do hidrogênio como combustível, a propósito, para algunss líderes do mundo, é convenientemente, dispendiosa, pois a produção de células de hidrogênio, demanda ainda, uma substancial quantidade de energia. Já o álcool, o motivo de sua não adoção, é que alguns líderes do mundo, também não apreciariam depender do Brasil, que é o maior produtor de cna de açúcar.

Além disso, se estas tecnologias forem adotadas oficialmente, haverá um colapso do sistema financeiro mundial, além do fato de que os países cujas economias dependem unicamente do petróleo, como os países do Oriente Médio,. entrarão em decadência.

Dessa forma, é melhor que tudo continue como está e o mundo, ainda antes do final deste século, testemunhará o aumento da temperatura do planeta a níveis catastróficos e as mortes que foram causadas pela onda de calor em alguns países, ocorrerão em cada vez maior número, mas, isto não é problema para Bush pois o ambiente da Casa Branca é condicionado, mas ele deve se sentir um pouco incomodado quando tem que sair do gabinete para alguns compromissos e enfrentar uma temperatura que, em Washington, no alto verão, pode chegar aos 40 graus.

Talvez os cientistas consigam desenvolver um ar condicionado global. Enquanto isso não ocorre, daqui a algumas décadas, durante o verão, necessitaremos migrar para os pólos.

Jose Schettini Petrópolis BRASIL

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