Professor de música alegado pedófílo volta a dar aulas

Em Portugal um professor de música que está sob investigação policial por alegados crimes sexuais começou há dias dar aulas na outra escola de Rio Tinto, Gondomar , onde exerce ainda funções de director de turma.

 Ao tomarem conhecimento do facto, os pais entraram em sobressalto e transmitiram as suas preocupações à Direcção Regional de Educação do Norte (DREN). Esta, por sua vez, questionou o Ministério Público de Gondomar sobre o estado do processo.

Segundo escreve Jornal de Notícias , o caso remonta a  Dezembro do ano passado, dia em que o docente, da área da música, foi detido por inspectores da Polícia Judiciária e interrogado por juiz de instrução criminal.

 Foi-lhe aplicada a medida de coacção de proibição de contactos com as alunas queixosas e ficou também impedido de frequentar a escola onde ocorreram os alegados crimes, a EB 2.3 Frei Manuel de Santa Inês, em Baguim do Monte, Gondomar. Na data da detenção, porém, o professor já estava a leccionar noutro estabelecimento, a EB 2.3 de Gondomar.

Perante a participação dos encarregados de educação, Margarida Moreira, responsável máxima da DREN, formalizou, ontem, junto do tribunal, um pedido de esclarecimentos sobre a existência de eventuais medidas de coacção que impendam sobre o professor em causa, bem como informação sobre o estado actual da investigação.

De acordo com informações recolhidas, o inquérito a cargo da Inspecção-Geral de Educação não produziu, até ao momento, provas suficientes para levar à suspensão do docente em causa. Isto depois de ouvidos alunas e professores que conheceram o trajecto do investigado. Daí não ser admissível manter a suspensão de actividade, enquanto não for conhecido o desfecho final do processo  relacionado a cargo do Ministério Público de Gondomar.


Depois de questionarem o caso junto da DREN, os pais preferem não dramatizar, enquanto não tiverem esclarecimentos adicionais. Está prevista uma reunião na próxima semana. Um elemento da associação de pais explicou ao JN que os progenitores estão à espera da confirmação do caso. Só depois poderão reagir.

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