Boate Bahamas fechada por promover prostituição

O empresário Oscar Maroni Filho o dono da boate Bahamas, que fica em Moema (zona sul de São Paulo) foi denunciado pelo Ministério Público na semana pasada após declarar numa entrevista que a boate promove “prostituição de luxo”, noticia a Folha Online.

"Sim, é prostituição de luxo sim, não vamos ser hipócritas", afirmou o empresário ao "Jornal da Noite", da TV Bandeirantes.

Ontem (06) um juiz de São Paulo decretou a prisão preventiva dele . Investigado desde 2004 o empresário responde a processo por favorecimento da prostituição, exploração de casa de prostituição, tráfico de pessoas e formação de quadrilha ou bando.

O embate entre o empresário e a Prefeitura de São Paulo se agravou semanas atrás, após o acidente com o vôo 3054 da TAM, em Congonhas (zona sul de São Paulo). Com 11 andares, o hotel passou a ser considerado um risco à aviação. Segundo a prefeitura, a obra --que dura cinco anos-- não corresponde à planta aprovada e, pior: transformou-se de prédio comercial em hotel. No último dia 26, a prefeitura lacrou o hotel.

O foco foi desviado do hotel para a boate depois de o empresário ter declarado atuar em "prostituição de luxo". Dias após a exibição da entrevista, a prefeitura cassou o alvará de funcionamento do Bahamas e o fechou.

De acordo com o promotor de Justiça que pediu a prisão de Maroni Filho, na decisão, o juiz ainda determinou que a Secretaria de Habitação, o Contru (Departamento de Controle e Uso de Imóveis) e a Aeronáutica prestem informações sobre o hotel em construção. O processo, iniciado em 2004, acusa Maroni Filho de planejar integrar o hotel à casa de prostituição por meio de uma passagem subterrânea.

No processo, de acordo com Blat, declarações de clientes de 22 das 150 prostitutas que trabalham na boate confirmam a exploração da prostituição.

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