A VERDADE

EDITORIAL

Escrever editoriais, aparentemente é muito fácil, mas, se você quiser realmente enviar uma importante mensagem, se torna difícil! E por que?

Porque em principio, as coisas serias não são queridas ou desejadas!

Os jovens, infelizmente, estão prontos para lerem noticias sobre: grupos musicais, moda, vida de artistas, em especial de novelas e cinema, e outras coisas mais; que são realmente as primeiras drogas que vocês consomem, até que, uma grande parte de vocês passarem a consumir as mais pesadas!

Em minhas edições, falo de AMOR, e recebo muitas perguntas sobre o sexo! Falo de direito e justiça e recebo comentários de que, quem as pratica são só os pobres e miseráveis!

Falo em mudarem de vida, e recebo como resposta: para qual? Conclusão: tentei, tento e vou continuar tentando fazer vocês mudarem, para algo, que apesar de inexistente, poderá vir a existir.

Meus jovens, meus amigos, tenho esperança em vocês e não abro!

Armando COSTA ROCHA PRAVDA.Ru BRASIL

Declaração de Ariel Sharon

“Mais uma vez os palestinos vão ser derrotados!”

Quando se fala em guerra, a imprensa ocidental gosta de fazer um balanço de forças que invariavelmente nos da uma idéia do que acontecerá: ISRAEL: l milhão e 400 mil metralhadoras. 5.000 tanques de guerra. 10.000 carros de assalto. 1.400 aviões de combate, entre eles o famoso “F16”. 800 helicópteros, entre eles o “Cobra”. 300 navios de guerra. 1 milhão e 500 mil soldados, contando a força de emergência e para terminar, 200 bombas atômicas! Secretamente: diversificação de armas químicas não declaradas!

PALESTINA: Entre 300 a 500 metralhadoras. 300.000 homens entre 20 a 70 anos. 200.000 crianças entre 12 e 20 anos. 100.000 crianças de 5 a 12 anos. Pedras de 3 cm: 250.000. Pedras de 5 cm: 180.000. Pedras com mais de 5 cm: 200.000. 10 barcos de pesca já destruídos. 1 helicóptero pessoal de Arafat, também destruído. Arma secreta; algumas senhoras com mais de 70 anos.

Depois dessa realidade ridícula se torna mais ridícula a declaração de Sharon! Veio-me a cabeça que Adolf Hitler também, caso fosse imbecil como Sharon, poderia declarar que iria combater os judeus e como nas outras vezes, iria derrota-los.

Quando chegará o dia em que os lideres do mundo deixarão de ser tão ridículos e infames?

Será que Sharon está em seu juízo perfeito, ou estamos tratando com um retardado mental, que infelizmente está sendo aceito pelo mundo como um normal? O mundo em que vivia

Motivo e inspiração: quando estava na Europa, principalmente nos países mais ricos como Suécia, Alemanha, Suíça, Finlândia e outros, pensava comparativamente no Brasil. Várias vezes me aprofundava nos problemas dos que não têm nada e dos que têm muito. Situações aparentemente simples, mas realmente muito complexos. Daí resolvi escrever,

Era tristeza e miséria o que se via! Era tristeza e miséria que existia. As crianças pobres não tinham o que comer. E os adultos não sabiam o que fazer!

Em outra parte desse mundo em que vivia, A miséria e a fome não existiam. Mas a tristeza por não terem mais do que tinham, Tirara-lhes a vontade de viver no mundo em que viviam!

Os anos iam passando e nada mudava Mais do que a rotina que os matava, nada se via. Mas o povo sabia que o dia ia chegar e se quedava. A espera do novo mundo que nascia.

REMINISCÊNCIA

Vamos fazer vocês voltarem ao passado, e por mais incrível que pareça, ele se parece muito com o presente.

O artigo de hoje se chama: “A evolução do mundo e os Estados Unidos”. E foi escrito no dia 18-5-85.

Ainda no colégio primário, escutei de minha professora de historia uma explanação sobre a evolução histórica do mundo, que muito me impressionou e que tomei como base para minhas analises futuras!

Dizia ela nessa época, que assim como o Império Romano tinha chegado ao auge e depois caído, como líder do mundo, o Império Napoleônico também o tinha seguido e o britânico, que era nessa época a 1a. potencia, estava já perdendo o lugar para os Norte-Americanos. Muitos anos mais tarde, encontro-a na rua, e depois de recordarmos o passado, pergunto-lhe sobre a situação do mundo relativo aos seus conhecimentos, e em especial sobre a liderança presente e futura do mundo.

Ela me respondeu que os Norte-Americanos já estavam no auge há um bom bocado de tempo e que em um futuro próximo seria a vez da Rússia ou da China!

Hoje, lendo muito e meditando sobre as noticias alarmantes que nos chegam dos Estados Unidos, me pergunto: os Estados Unidos da América do Norte permitirão a evolução natural do mundo, ou terminarão com a história?

“Um Capixaba pelo mundo”, parte 14

Chegando em Amsterdã, fui para um pequeno hotel, perto de um dos inúmeros canais existentes na cidade.Por causa desses canais alguns chamam a cidade de Veneza do Norte. E por isso andei muito não só a pé, mas também de lancha.

Passei por uma rua cheia de vitrinas, só que em vez de coisas normais de venda vi muitos tipos de mulheres sentadas em cadeiras, com roupa de dormir e olhares sedutores - do lado, nada sedutor, o preço! Você fica se perguntando, a que ponto chegaram os homens? Imaginem o choque que levei! Eu, que nunca pude imaginar um homem pagando para ter alguma demonstração (ainda que falsa) de sentimento ou prazer. Não acredito em sentimento dessa maneira e nem no prazer. É como se você tivesse um boneco que se mexe ao se colocar uma ficha!

Fiquei surpreso por ver, num país nórdico, tantas pessoas negras, e mais surpreso ainda, quando vi suas acompanhantes: lindíssimas garotas louras. Um fato como esse raro no Brasil.

Depois de passar quatro dias em Amsterdã, segui para Berlin e isso me assustava! Pensava: passar pela Alemanha comunista? Eu, que era informado quase diariamente no Brasil sobre o perigo que representava o comunismo e os comunistas.

Comunistas que comem crianças, que tiram os filhos dos pais e outras centenas de barbaridades, que graças a minha audácia de enfrentar o desafio do desconhecido, consegui constatar que eram umas monstruosas mentiras contadas por nossa imprensa ao nosso povo.

Aqui, uma pequena observação: o mundo, que descreverei nas próximas páginas e em outras partes do meu livro, o mundo dos assim chamados países comunistas, não existe mais. Como todos sabem estes países mudaram regime, mudaram seu estilo de vida. Em fim, mudou tudo, e muitos acham, que para pior.

Meu programa incluía Berlin, e não seria o medo que iria me afastar dos meus objetivos.Para alcançar essa cidade precisei atravessar a metade do território da Alemanha Oriental (comunista).

No trem os policiais da Alemanha comunista (ou da República Democrática Alemã, como era o seu nome correto e que traduzido para alemão dava uma abreviação DDR) cobraram-me cinco marcos pelo visto de passagem. Na fronteira eles só davam visto de transito, se alguém quisesse passar mais tempo, teria que tirar outro visto na embaixada, normalmente no seu país de origem.

Comecei a prestar atenção como os alemães comunistas tratavam os não comunistas e não senti nenhuma animosidade entre eles.Olhava pela janela, vendo pela primeira vez em minha vida, parte de território comunista, sem sentir nenhuma diferença entre a parte ocidental e oriental e isso me deixou mais calmo.

Desembarquei no centro de Berlin, na estação que leva o nome de ZOO, pela simples razão de que a cem metros da estação está localizado o Jardim Zoológico.

Dirigi-me para uma pequena pensão, onde me instalei, seguindo depois para um passeio pelo centro da famosa capital alemã. Na verdade eu não me encontrava propriamente na capital, pois estando na parte ocidental da cidade, passeava pela cidade de Berlin, a capital ficava do lado oriental, sendo sede do governo da Alemanha Oriental (comunista).Na época a capital da Alemanha Ocidental ficava em Bonn.

Andei até as nove da noite e finalmente me encontrava na maior e mais famosa avenida da cidade chamada de Kürfürsterdamm, mas que eu sempre chamei do nome mais fácil e simples para ser lembrado e pronunciado: “Kung-Fu-Tan-Tan.

Armando COSTA ROCHA PRAVDA.Ru BRASIL

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