A VERDADE

EDITORIAL

Amigos, estamos presenciando diversas batalhas políticas, onde o interesse da classe media e rica, é defendido com ardor pelos representantes do povo no Congresso.

Infelizmente, por pensar TODA a minha vida nos menos favorecidos; estou totalmente em desacordo com a atitude tomada pelos nossos deputados.

Será que eles não sabem que a maioria do povo brasileiro vive em absoluta miséria? Sim! Miséria material e moral, pois quem tem um pouco de sentimento, não deveria deixar o nosso país chegar a esse caos.

Democracia? A lei do povo para o próprio povo! E não a lei dos ricos e poderosos (a minoria absoluta de nosso povo) explorando, ou deixando que explorem os pobres. Cristão? Cristianismo? O nosso povo vive na miséria, não por falta das orações de seus semelhantes. O nosso povo vive na miséria, porque as rezas não enchem a barriga dos esfomeados.

Fome Zero? Demagogia pura - o governo gastando milhões em propaganda da Fome Zero, na radio, nos jornais e na TV em troca de apoio da mídia!

Anúncios? Pedidos de ajuda de pequenas, médias e grandes quantias de dinheiro. Os ricos não dão, pois é um costume adquirido no decorrer da existência de seus familiares. Passa de pai para filho, durante séculos. Os pobres, não dão, porque não têm!

E assim a esperança, que dizem que, devemos ter, morreu antes do nascimento!

Pobre povo brasileiro, que já comenta pelas ruas que, “o próximo presidente vai nos trazer dias melhores!”

Armando COSTA ROCHA PRAVDA.Ru BRASIL

A PROCURA DO AMOR, capítulo 8 ENCONTRANDO O AMOR

Como é bonito quando alguém procura o AMOR. Como é bom, a pessoa ter descoberto que, o AMOR não é nada do que lhe ensinaram durante TODA a sua vida.

Quantos, já no desabrochar da vida, perderam a fé e a esperança no futuro, só por acreditarem que o AMOR fosse o desejo carnal? Quantos, após a satisfação do desejo carnal se sentem perdidos e enganados?

Desenfreada, em especial a mulher, procura o AMOR, mas, infelizmente pensando que ele passa obrigatoriamente pelo sexo.

Comecei a descobrir onde estava o AMOR, quando notei que os melhores momentos de minha vida eram aqueles passados com as crianças, e em especial as bem pequeninas, de colo.

No contacto com elas, existe um sentimento que não está catalogado. Não compreendia o que era!

Procurei no meio dos meus sentimentos outro igual; sim digo igual porque , um pouco para cá ou para lá, não se encontra diferença. Finalmente encontrei-o: foi o contacto com os esquilos, quando de minha ida a Inglaterra. Quando eles seguravam os meus dedos a fim de comerem o pedaço de pão que lhes oferecia, me faziam sentir o mesmo que sentia, quando era acariciado pelas mãozinhas de uma criança.

Mais não foram só os esquilos! Também os pardais, quando vinham comer em minha mão, faziam-me sentir no paraíso.

Daí surgiu o meu interesse em dar nome a esse sentimento, tão sublime e tão diferente de tantos sentimentos já nomeados.

Como me tinham falado que, o AMOR é o mais sublime dos sentimentos, cheguei a uma ÚNICA conclusão: isso é AMOR!!!

Começou daí o problema, não só criado por essa descoberta, mas por outras que serão acrescidas, mas que será fácil para vocês identifica-las, pois vocês mesmos chegarão à mesma conclusão.

Percorri longo caminho para diferenciar esse lindo sentimento dos outros denominados há séculos pelo, Homem.

Armando COSTA ROCHA

REMINISCÊNCIA

Vamos fazer vocês voltarem novamente ao passado, e por mais incrível que pareça, ele se parece muito com o presente.

No Brasil NADA muda! Apesar dos presidentes que entram prometendo Mudanças! O artigo de hoje se chama: A divida externa (o presidente era Sarney) e foi escrito em l985.

Dr. Sarney, li nos jornais uma frase (creio impensada) sobre a nossa divida externa, em que o senhor declara não querer incentivar a luta Leste-Oeste

O presidente de todos os brasileiros deveria pensar, não na luta Leste-Oeste mas, no sofrimento do povo brasileiro, roubado pelos nossos “amigos”, que cobram juros extorsivos e que nos escravizam a muitos e muitos anos.

TODOS os países latino-americanos são escravos dos norte-americanos Isso não é luta Leste-Oeste, como o nosso “inocente” presidente quer apresentar; isso é a luta dos que não querem ser mais escravos contra os seus patrões. Não adianta falar em ideologia, quando centenas de milhares de pessoas morrem de fome. Não é hora de falar em ajuda para um prato de sopa, para os que precisam muito mais do que isso para viver.

Será que, o nosso presidente é homem suficiente (o homem suficiente, basta ser unicamente, homem) para ajudar aos que não têm o que comer, ou o nosso presidente é igual aos outros (sem ser ditador), com promessas de melhores dias, que ele sabe, nunca chegarão?

Presidente, nós os brasileiros lhe pedimos que, para entender a nossa situação, o Sr. tentasse viver onde o mais pobre dos brasileiros vive. Poderia Você? Presidente, nós queremos que o Senhor, depois de não aceitar a primeira proposta, tentasse nos dar a liberdade de não obedecer às ordens; do FMI, e nem dos norte-americanos.

Poderia Você? Se não, por favor, vai embora e deixe pelo menos os que queiram, fazer! Nós, os brasileiros não mais queremos um presidente insignificante, seja ele civil ou militar.

Precisamos de um HOMEM no comando da nação, que nos ajude a viver como seres HUMANOS!

Armando COSTA ROCHA

Sentir

Motivos e inspiração; Estou vivendo com a minha noiva polonesa em viagens intermináveis.O meu viver com uma estrangeira, a minha vontade de conhecer-la profundamente, choques diários de idéias, somados diariamente com novos conhecimentos em novas terras! Isso, mais minha concepção espiritual de vida e minha vontade de alcançar caminhos nunca andados levaram-me a escrever:

Vamos caminhando em direção do vento Em uma brisa pulsante de amor ardente. Olhando ao redor e nada vendo certo Sem sentir os que passam, sem sentir os que mentem!

Vivendo uma vida de amor e medo Caminhando sempre sem saber ao certo. Dias que chegam e vão em ondas continuas Deixando em nossa mente, caminhos amargos, caminhos perdidos!

Pensando em DEUS recomeçamos a ida Em direção do vento, da vida, da morte, do infinito. DEUS, como tudo é belo, como tudo é triste. No palco a vida nos ensinando, pano caído.

UM CAPIXABA PELO MUNDO parte 9

Depois de permanecer cinco dias em Madrid, comprei passagem para Barcelona. Lá tentaria localizar uma amiga de minha família, que vivia em Tarrasa, cidade localizada a uns 40 quilômetros do centro da cidade.

Cheguei em Barcelona e logo compreendi que a cidade é para Madrid assim como o Rio de Janeiro é para São Paulo.

Fui para uma pensão onde deixei as malas, e segui de trem para Tarrasa, onde encontrei a amiga que procurava. Combinei com ela e o namorado encontrarmos no centro da cidade. Depois eles me mostrariam as partes turísticas de Barcelona.De volta a pensão, não pensei em sair novamente e sim em restaurar as minhas forças, comendo e dormindo.

No dia seguinte encontrei os meus amigos no lugar combinado. Eles me levaram ao um lugar chamado Pueblo Espanhol. Lá se encontram dezenas de pequenas casas, cada uma representando uma região da Espanha, vendendo os produtos fabricados nas mesmas.

Outro dia, e visitamos a Exposição Internacional de Barcelona, uma das mais famosas da Europa, onde tive, pela primeira vez em minha vida, o prazer de visitar os estandes de Cuba e da União das Republicas Socialistas Soviéticas, URSS, onde tomei conhecimento de que os gigantescos guindastes para a construção de edifícios, são da tecnologia russa. Foi ela que ajudou a Europa ocidental a se reerguer e construir muito mais rapidamente casas para o seu povo. Ainda estava fraco por causa da gripe, por isso decidi não me demorar mais na simpática Barcelona, mas claro que essa não foi a minha ultima visita, voltarei aqui varias vezes no futuro, vendo as mudanças no decorrer dos anos seguintes tanto nessa cidade como nas tantas outras que conhecerei durante as minhas viagens.

Próxima etapa - Paris, saindo de trem de Barcelona no dia 10-6-1969, de madrugada. Muito me impressionou a pontualidade dos trens. Informam que o trem sairá, por ex: as 8,12 e ele sai exatamente as 8,12. Nessa hora me lembrava dos trens de Vitória ao Rio, marcavam a saída para as 8,00 e trem saia as 14,00, quando saia!

Cheguei a Paris e pensei em fazer um estudo sobre a filosofia dos hippies, pois o grupo estava famoso no momento em toda a Europa.Queria conhece-los e tentar compreende-los. Para isso teria que procura-los e tentar passar o máximo de tempo possível com eles. Mas, existia o problema de não falar outras línguas: conseguia arranhar o espanhol e entender muito pouco o francês, o resto nem pensar. Por isso, na França consegui entrar em contato só com aqueles que falavam português ou espanhol.

Fiquei hospedado em uma pensão perto do rio Sena, o “cartão postal” de Paris. Na cidade estava tudo muito caro, só o café da manha me custava cinco dólares, o que na época era uma fortuna.

Armando COSTA ROCHA PRAVDA.Ru BRASIL

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