A VERDADE

EDITORIAL Amigos, esse editorial será o ultimo, não só desse ano, mas até o dia 21-2-2.004, quando recomeçarei a escrever A VERDADE.

Sempre foi assim, no velho A VERDADE, quando o colégio terminava e só recomeçava no ano seguinte.

Mas lá vai o editorial, que, por ser perto do Natal, vai dar uma mensagem Verdadeira, relativa à data.

O NATAL E DEPOIS DELE

Chega o Natal, e o homem rico, como que envergonhado, como que sentindo o mal que fez durante o ano, tenta sufocar sua consciência, dando um pouco, muito pouco do que tem, para os tantos e tantos miseráveis que existem em nossa terra.

Passado o Natal, volta o mesmo homem a ser o que sempre foi, tentando ter mais e mais, apesar de não precisar trabalhar ou juntar, por muitas centenas de anos.

O homem, na sua total ignorância, esquece que DEUS, que tudo vê, sabe que ele o está tentando enganar.

Meu DEUS, até onde vai a ignorância do homem, ou a sua descrença? O homem que AMA, o homem que tem DEUS, não nas igrejas, mas no seu coração, sabe que o AMOR permanece nos corações de quem AMA a DEUS; no Natal e depois dele!!!

Armando COSTA ROCHA PRAVDA.Ru BRASIL

A PROCURA DO AMOR No 14

Usamos nomes, que no decorrer da vida nos tornam simpáticos; mas os significados dos mesmos não são reais. Namoro! Quem não gosta de usar esse nome com doçura, mas que na realidade representa o nosso interesse fisiológico por alguém que nos atrai.

Quantas vezes, sem compreender, dado a minha pouca idade, ouvi meus pais, e pais de meus amigos, declararem que não podíamos namorar por termos pouca idade.

Hoje, entendo o por que, dado não poder ser permitido às crianças manterem relações sexuais. Tudo o que comento hoje, nunca me fez, na época, pensar com mais profundidade!

Creio que o homem SEMPRE deveria pensar, pois muitas vezes destrói sentimentos, por não saber o que está fazendo.

Uma vez, conheci uma pessoa, que mantinha relações sexuais com um gato, e por mais absurdo que pareça, para ela era como se tivesse mantido relações com uma mulher, pois satisfazia as suas necessidades fisiológicas. Muitas vezes, no decorrer de minha vida, me perguntei por que, só a necessidade fisiológica, sexual, foi considerada pelo Homem como amor, e as outras, como comer ou defecar, não?

Quero chamar a atenção de TODOS que, em absoluto, quero destruir o nome que, por séculos o homem criou para definir, uma de suas necessidades fisiológicas.

Creio que, realmente, acompanhada de algum sentimento de amizade e compreensão, pode ter uma designação melhor, do que, logicamente o meu conhecido usaria para o seu amor com o gato! Erramos ao permitirmos que os jovens continuem a ligar sexo com AMOR!

A razão principal dessa minha serie de artigos, é tentar fazer o Homem compreender e aceitar a grande diferença entre desejo e AMOR!

Mas, continuemos com a parte mais chocante, que é a do reconhecimento de que com o passar dos anos, e séculos, o Homem chegou ao exagero de considerar a satisfação de suas necessidades fisiológicas sexuais, mais importante do que a necessidade vital, que com o passar do tempo foi sendo esquecida, o AMOR!

REMINISCÊNCIA

Vamos fazer vocês voltarem ao passado, e por mais incrível que pareça, ele se parece muito com o presente. O artigo hoje, se chama: “Aja senhor presidente, pois nos encontramos em estado de calamidade publica!” e foi escrito em novembro de 1985 e bem que poderia ser entregue ao presidente Lula!

Ninguém quer ver! Crianças morrendo de fome, assaltos, crimes, loucura coletiva! Será que calamidade publica é só a concentração da desgraça em uma só área e não a desgraça em todas as áreas?

Sr. Presidente, estamos a um passo da explosão, como bem o Sr. disse em seu discurso na ONU; eles não compreenderam ou não quiseram compreender! O povo EXIGE de seu Presidente ação e não conversação, ele quer terra hoje, comida hoje e não para um futuro em que talvez seus filhos já estejam mortos de fome! Como? O senhor sabe!

A situação é gravíssima, apesar dos desfiles de moda e do carnaval! Onde está a fraternidade, já não digo Universal, mas nacional? Vamos nos juntar e dizer não ao carnaval, não ao desfile de modas, não a divida externa, enquanto existir criancinhas morrendo de fome em nossa terra!

Sr. Presidente, os que estão com fome querem ser ouvidos, e serão, até que os canhões os silenciem novamente! O mundo enganador

Motivos e inspiração: pensando em ensinamentos espirituais, analisando o modo de vida que vivemos, com nossas ânsias e nossos medos; resolvi tentar compreender o que realmente queremos e o que nos amedronta.

Vivemos em um mundo enganador, Vivemos em uma fantasia. O azul do mar, a falsa alegria. As flores, pensamento para os que morriam.

Vivemos uma vida que não conhecemos. Vivemos uma vida que não queremos. Vivemos com medo de conhecer A verdadeira vida que desconhecemos.

DEUS é AMOR e nos ensina, Que depois dessa vida outra, a outra teremos Mas nos, na nossa ignorância não compreendemos, Que a outra vida nos não queremos!

Um Capixaba pelo mundo, parte26

Na viagem de Brest para Moscou (uns 800 quilômetros)), confraternizei no vagão restaurante com turma de rapazes russos. Para “carimbar” a nossa amizade fui convidado a beber um cálice de Vodka com cada um deles. Quando chegou ao 14-to ou 15-to, eu não quis beber mais, porque estava ficando bêbado e o rapaz que me oferecia a sua amizade ficou zangado. Os amigos dele precisaram explicar, que enquanto cada um deles bebeu só um cálice, eu bebi vários, e com isso o novo amigo concordou em me deixar em paz. De qualquer maneira o modo como fui recebido na Rússia desde principio deixou me muito sensibilizado. Não imaginei, que coisa parecida pudesse acontecer no meu Brasil, porque no nosso país os conterrâneos esperam, que o turista ofereça algo.

Chegamos a Moscou. Com um mapa da cidade numa mão e a mala na outra fui andando em direção ao Hotel Berlim. Logo descobri, que para minha sorte, o hotel ficava perto da estação, não precisava nem pagar um táxi.

Quando comecei a dar os primeiros passos, aproximou-se um rapaz, pensei logo que era um agente da KGB, e como não entendi o que ele falava, mostrei o dicionário e logo veio a pergunta: “O senhor é um professor?” Não me custou nada dizer, que sim e mais uma vez, não precisei carregar as malas. Até agora não entendi por que tanta cisma comigo? Talvez por causa da minha barba?Ou talvez porque parecia excêntrico?

Antes de entrar no hotel pude avistar o belíssimo prédio do Teatro Bolchoi, parecia, que estava sonhando!

No saguão do hotel, uma grande surpresa: um imenso urso branco empalhado. Mostrei o meu passaporte na recepção e também os documentos que me deram no escritório da INTURIST em Varsóvia, encaminharam-me depois para o meu apartamento que era muito luxuoso. Também? Pelo preço!

Não queria demorar me mais de que um minuto no apartamento. Estava ansioso para verificar se era verdade, que os turistas não podiam andar sozinhos em Moscou. As informações que tinha da imprensa brasileira diziam, que em Moscou, um turista, só poderia sair do hotel acompanhado de pelo menos um agente da KGB. E assim, mais uma vez constatei como mente a nossa imprensa. Sai sozinho e ninguém me incomodou, nem notou a minha presença. Fui aonde queria ir e as minhas andanças foram totalmente livres.

Cheguei ao Kremlin, a sede do poder da União Soviética (e agora da Rússia). Kremlin, uma antiga fortaleza é constituída de vários prédios, alguns deles são palácios antigos, belíssimas basílicas e catedrais. Muitos prédios foram transformados em museus. No pátio de um deles vi o maior sino do mundo e também um gigantesco canhão antigo. Kremlin é cercado por muitos jardins onde, para o meu espanto, pessoas namoravam, se beijavam e isso não combinava nada com o que lia ou escutava no Brasil. Sobre isso só posso dizer mais uma vez, que a imprensa mente muito no nosso país!

As avenidas de Moscou são super largas e com muito pouco movimento, pelo menos naquele tempo em 1969, hoje o trêfego deve ser bem maior. A visita ao metrô moscovita foi uma experiência á parte.Varias estações mais parecem com salas de museu, de que com estações propriamente ditas.Os tentos são enfeitados com imensos candelabros de cristal, as paredes com pinturas e mosaicos. O toque de modernidade é dado por compridas escadas rolantes, que corriam em alta velocidade. Movimento dos passageiros era inimaginável.

O dia foi muito cansativo para mim e com tantas novidades não conseguia absorver mais nada. Decidi voltar ao hotel. Logo que entrei tocou telefone.Fiquei muito intrigado porque não conhecia ninguém de leste ao oeste da Europa, mas atendi assim mesmo. Do outro lado da linha, falava uma garota, num português de Portugal. Ela me desejava boas vindas e uma boa estadia. Depois perguntou, quais seriam lugares, que eu desejaria visitar em Moscou nos próximos dias. Deu-me algumas sugestões e eu escolhi a Exposição Permanente de Moscou.

Como já tinha imaginado, tinha sido considerado um turista de primeira classe e por isso teria direito a uma interprete particular.

Na manha seguinte ela me telefonou de novo, informando que dentro de uma hora passaria para me apanhar e que eu deveria esperar na portaria.

Seguimos de táxi do hotel até a Exposição, e eu comecei a descobrir por que eles me cobraram tão caro pela estadia: não queriam hippies na URSS e pensavam que se me cobrassem caro eu não iria. A Exposição era uma maravilha, com muitos pavilhões, tudo muito colorido.

Cada pavilhão representava uma parte da economia da URSS. Por exemplo: no Palácio, assim eles chamavam os pavilhões, da Agricultura, era mostrado o desenvolvimento havido nesse setor entre o ano de 1917, ano da revolução comunista e o atual.

Muitíssimo instrutivo para quem gosta de saber a verdade, pois no Brasil eu lia e escutava que a URSS era um dos paises mais atrasados do mundo, e o que eu estava vendo desmentia categoricamente TODAS essas informações.

A melhor coisa que pode fazer uma pessoa que ama a verdade, se possível, é ver pessoalmente o que se passa no país em foco, e não acreditar nos mentirosos.

Visitei depois a parte que mais me interessava, ou seja, o Palácio do Cosmo. Aí vi vários foguetes e as fotografias do primeiro astronauta do mundo, Iuri Gagarin. Vi também a cápsula onde viajou a famosa cadelinha Laika, o primeiro ser quase inteligente a ser mandado para espaço.

Gostei muito da Exposição, mas gostei mais ainda do cinema, que nunca tinha visto antes, que era circular e o filme era assistido de pé: o espectador fica no centro de um circulo, cercado de telas de cinema o filme vai passando e pessoa se sente como se estivesse no meio da película. Exemplo: uma lancha vem em sua direção, ela passa por você e continua até não mais ser vista, parece que é ao vivo, real.

A exposição era tão grande, que levei o dia inteiro para visitá-la.

Armando COSTA ROCHA PRAVDA.Ru BRASIL

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