“Meu filho perdido”

Mais tarde fui saber que ele estava seguindo um caminho errado, onde a droga entrava. Os anos foram passando e ele se tornando uma pessoa intragável. Às vezes, (nunca compreendi se era consciente ou inconsciente) ele tentava voltar ao tempo em que vivemos juntos.

Ele veio a mim, ávido de amor. Ombros largos, forte como um touro. Queria demonstrar o amor que não sentia Mas coitado nem amar sabia!

Quais os infelizes que o ensinaram a amar Quais os pobres de espírito! Ensinando a uma criança O amor dos pobres, dos infelizes!

E ele, na ânsia de amar, Na ânsia de ser compreendido, Abraça com força, esmagando a flor, A flor tão frágil, a flor tão triste!

Armando COSTA ROCHA PRAVDA.Ru BRASIL

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