É Hora dos Mais Novos

O título deste comentário, inicialmente estava programado para ser “ë hora da juventude.” Alguém me perguntou por que mudar o titulo para “é hora dos mais novos?”

Dr. Fahed Daher

O título deste comentário, inicialmente estava programado para ser “ë hora da juventude.” Alguém me perguntou por que mudar o titulo para “é hora dos mais novos?”

Respondi que quando se fala de juventude muitas pessoas maduras, de 50 ou 60 anos e mesmo muitas pessoas já muito idosas permanecem jovens, o que não duvido, pois “juventude não é somente pouca idade; é alegria ideal rebeldia e justiça” e, apenas conquistam esta virtude os que, embora tenham muita experiência de vida, não apresentam as articulações endurecidas, os piri-paques da idade e o “H D” do eletrônico cerebral lotado, as vezes não tenham dificuldade para armazenar mais alguns KB de memória.= “O século passou e o político que já exerceu não pode e não ergueu o templo da bonança que um dia prometeu”.=

Vamos lá, minha gente! O vício do poder é algo tão grave como o vício da cocaína. Aqueles que já exerceram cargos e não conseguiram, não quiseram ou não puderam construir o templo da organização sócio – política.

Estes não teimem em retornar ao cargo já ocupado, pelo simples motivo de que ninguém da do que não tem. Se já não tiveram maiores virtudes enquanto usaram do mando, na volta ou vontade da volta ao mando, certamente os mesmos, nada acrescentam, alem do que já eram.

A sociedade indígena é inteligente e a nós, ”civilizados”, nos cabe aprendermos que apenas somos caciques e guerreiros quando mostramos coragem e capacidade e executamos bem nossas qualidades de defesa do grupo e que depois de caciques podemos passar a pajés, conselheiros e entregamos aos mais novos e aguerridos os comandos.

Não sou político partidário pelo simples motivo de que nenhum dos partidos que se apresentam mostram filosofia, programa, ideal de trabalho e objetivos e não passam de aglomerados de interessados em benefícios, carregando uma pequena massa de manobra de afeiçoados por amizades pessoais, donde os colégios eleitorais, compostos por cabos eleitorais e seu séqüito.

Não sendo político partidário sou, no entanto, político comunitário e um “bobo idealista brasileiro,” como já ouvi de algum político profissional ao qual respondi que tal afirmação é para mim uma exaltação e um elogio maravilhoso.

Mas, voltando à “vaca fria,” isto é, voltando ao tema de que é hora dos mais novos, reafirmo que no processo eleitoral é hora de escolhermos aqueles que buscam oportunidades de comando e especialmente liderança pelas primeiras vezes e não trazem os vícios, os temores e as artimanhas do período ditatorial militar que cortou a cabeça de todas as lideranças políticas e acadêmicas e dispersou a integração sócio - política universitária, dificultando e retardando o surgimento de novas e mais aguerridas vontades de realizações – Note: Se trato de novas lideranças não trato de novos candidatos e ou chefes partidários-

O Brasil, tanto como o Paraná, tem necessidade de renovações, pois os mais novos são mais aguerridos e mais corajosos, descomprometidos com os vícios e compromissos tradicionalmente assumidos e tem capacidade para absorver novas idéias, novos conceitos e coragem para conduzir problemas que outros, os “repetentes,” mais comprometidos não podem conduzir, algemados e enredados que estão, por idéias obsoletas e por teimosias de querer provar que tem do seu lado a razão nos assuntos pelos quais foram criticados.

Ah! Sim! Parece-me que alguém deseja perguntar o nome do meu candidato ou dos meus candidatos e respondo com toda segurança:

Primeiro- O voto é secreto e não vim para deixar a descoberto o meu., Aguardo para decidir entre o voto em branco, anulado ou por alguém nobre.

Segundo- Como não me atrelo a partido ou partidos, embora nos anos 50 e 60 tenha pertencido ao PDC e ao PL, tive a experiência suficiente para filosofar e me ausentar de todos de forma que a minha escolha se fará por princípios e por análise de personalidades, e interesses da minha comunidade e interesses patrióticos uma vez que não posso me basear por ideais partidários de partidos sem ideal.

Que ninguém se apaixone antecipadamente definindo antecipadamente a decisão do seu voto. Defender voto por teimosia ou paixão, defesa por imposição de vaidade, tentando provar que tem razão, defendendo partido e não Brasil?

Espere. Analise e ache uma solução madura que não seja de interesse de barganha pessoal, mas seja o bem nacional.

Médico- Apucarana – Sociedade Brasileira de médicos Escritores.

Academia de Letras Centro Norte do Paraná.

Academia de Letras de Londrina- Governador de Rotary 1995/96

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