Hasta siempre Fidel

Hasta siempre Fidel

Por Amelia Duarte de la Rosa

Oh, Comandante, onde você está?

Ou é o rosto de nós

perguntando por você?

Regreso Triunfal, Nancy Morejón
Há uma dor que bate forte muito dentro de cada cubano. Uma dor que atravessa. Uma tristeza impossível de habitar. Há circunstâncias que provocam essa dor e, ainda que sejam naturais, carregam com elas o desapontamento. Porém são realidades capazes de unir um povo todo em um pranto comum. E tem um livro que flagra todo esse sofrimento, minuto a minuto, hora após hora, a partir das 22h29 minutos da noite de 25 de novembro de 2016 e durante nove dias, quando Cuba inteira deu o derradeiro adeus ao seu Comandante.

Hasta siempre Fidel, é esse livro. Um volume que fala da morte e da vida, da luz e da sombra, da dor e do patriotismo.

A homenagem póstuma que o povo cubano e amigos do mundo tributaram ao líder histórico da Revolução foi compilada no texto Hasta siempre Fidel, que o Gabinete do Conselho de Estado lançou,  aos leitores em La Cabaña, como parte da 27ª edição da Feira do Livro, que acontece em Havana.

«Revivemos com este livro todas aquelas horas, a partir da mensagem de Raúl até a homenagem multitudinária do povo de Santiago em Santa Ifigenia», comentou Abel Prieto, ministro da Cultura, quem teve a seu cargo a apresentação de Hasta siempre Fidel.

«As imagens são que protagonizam estas páginas», precisou. E valorizou o documento como um «livro de tamanha carga emotiva».

Com uma sequência cronológica, Hasta siempre Fidel contém mais de 500 fotografias de 41 autores e depoimentos de 17 meios da imprensa.

Poemas de 20 autores nacionais, como Pablo Armando Fernández, Virgilio López Lemus, Nancy Morejón, Ángel Augier e estrangeiros como Juan Gelman, Pablo Neruda e Mario Benedetti, bem como excertos das palavras proferidas por presidentes, ministros e funcionários de diferentes recantos do mundo veem a luz também nesta obra de 447 páginas, que se distingue pela qualidade de um design sóbrio e o emprego das técnicas mais modernas nas artes gráficas.

«Este livro pertence a muitos. É uma homenagem para perpetuar o tributo que o povo prestou ao líder histórico da Revolução. A este propósito se dedicaram profissionais reconhecidos, como a doutora Rosa Miriam Elizalde, a cargo da seleção e apontamentos; Ernesto Niebla, no design; e Juan José Valdés, que esteve à frente do cuidado da edição e produção», explicou na sala Nicolás Guillén, Alberto Alvariño, vice-chefe do Departamento Ideológico.

«O trabalho de criação começou em 28 de novembro de 2016 e tanto o esboço inicial como a maqueta foram feitos em um tempo recorde», acrescentou Alvariño.

Impresso em quatro cores, com uma alta feitura e acabamento e conteúdo, o volume tem, aliás, uma capa em relevo com uma técnica que produz uma percepção de terceira dimensão e o emprego combinado de verniz ultravioleta de brilho e mate.

A edição vem acompanhada de uma versão em suporte digital realizada pela Universidade das Ciências Informáticas. A multimídia apresenta dois menus: um principal, em forma de linha do tempo, e outro complementar que oferece através de vídeos e materiais publicados na imprensa, testemunhos incontestáveis da essência e sentimento do povo.

http://www.patrialatina.com.br/21195-2/

 

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