Estados Unidos volta a roubar petróleo sírio

Estados Unidos volta a roubar petróleo sírio

Damasco, 28 out (Prensa Latina) Ao menos 37 caminhões pipa voltaram a roubar petróleo sírio na região do deserto de Al Jazira, segundo informaram hoje ativistas nas redes sociais e meios de imprensa.

Da localidade de Al Sweidieh, norte da província de Al Hasaka, a caravana cruzou para a região do chamado Curdistão iraquiano através da passagem fronteiriça de Al Walled, uma via regular para essas operações ilegais insistentemente denunciadas pela Síria e Rússia.

Uma vez mais, informaram as fontes, os caminhões pipa foram acompanhados por terra por veículos entregues por militares estadunidenses às chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), integradas por grupos curdos.

 

As jazidas de onde extraem os hidrocarbonetos estão localizadas ao norte e leste das regiões de Raqqa e Deir Ezzor, nos limites administrativos com Hasaka, cujos recursos econômicos e infraestrutura estão sob controle das FDS em um tipo de autonomia propiciada por Washington desde 2016.

Nesse sentido, a Síria e a Rússia denunciam a ilegalidade dessas ações que incluem a expulsão dos moradores originais árabe, o roubo de propriedades, a tomada de instalações educacionais, de serviços e a imposição de leis para recrutar jovens, entre outras ações de repressão.

As denúncias destacam que, de janeiro até agora, ações desse tipo são realizadas ao menos duas vezes por semana e estão combinadas com o constante abastecimento de material logístico, armamento e entrega de veículos blindados às FDS.

Depoimentos e evidências divulgadas apontam que os Estado Unidos mobiliza pela primeira vez na região, desde setembro último, veículos tipo Bradley, um tanque ligeiro de até 30 toneladas, de alta capacidade operativa.

Frente a esta situação, as tribos assentadas em toda a região, entre eles a influente Al Uqaydat, realizam atividades de repúdio e a partir de agosto do presente ano proclamaram que 'essa região se deixe aos árabes', de acordo com declarações divulgadas.

Ao respeito, meios de imprensa e ativistas nas redes sociais ou sites como Globalsecurity, afirmam que as FDS reúnem cerca de 60 mil efetivos em uma área de seis mil quilômetros quadrados, onde Washington tem sob controle uma dúzia de bases de apoio, assessoramento e centros de comunicação, em que operam também, assessores alemães, britânicos, franceses, belgas e holandeses.

 

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