Vacinação contra poliomielite já atingiu 75% da meta

A primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação Contra Poliomielite, iniciada no sábado (20), teve 11,6 milhões de crianças menores de cinco anos vacinadas em todo o País. Os dados são de um balanço parcial divulgado pelo Ministério da Saúde. O número representa 75,16% de cobertura da população-alvo, de 14,7 milhões de crianças. A meta é vacinar 95% do total de crianças menores de 5 anos no Brasil.

Nos próximos dias, a vacinação continua em todos os municípios, inclusive em zonas rurais e localidades de difícil acesso, como a região amazônica. As Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde são responsáveis pela atualização dos dados nas próximas semanas. De acordo com o balanço preliminar, as coberturas por região ficaram em 86,85% no Sul; 79,96% no Sudeste; 69,1% no Nordeste; 73,52% no Centro-Oeste; e 62,79% no Norte.

Com o slogan “Não dá pra vacilar. Tem que vacinar.”, a campanha teve o investimento de R$ 46 milhões do Ministério da Saúde. Do total, R$ 21,8 milhões foram aplicados na aquisição dos imunobiológicos (vacinas); R$ 13,2 milhões foram transferidos para os Fundos Estaduais e Municipais de Saúde; e R$ 11 milhões foram investidos em ações de comunicação e publicidade para as duas fases da mobilização. Ao todo, 115 mil postos de vacinação participaram da primeira etapa da campanha, com o envolvimento de aproximadamente 350 mil pessoas e a utilização de cerca de 40 mil veículos (terrestres, marítimos e fluviais).

O Brasil, assim como toda a América Latina, já recebeu da Organização Mundial de Saúde (OMS) o certificado de que não há circulação do vírus da poliomielite no território nacional.

Doses - A vacina contra a poliomielite é um serviço básico oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e disponível durante todo o ano nos postos de saúde, na vacinação de rotina. Além do esquema básico (três doses), a criança de até cinco anos de idade tem de tomar todos os anos as duas doses da campanha. Isso porque a paralisia é transmitida por três tipos de vírus. “As várias doses se justificam por isso. Se a criança não desenvolveu a imunidade com relação a um vírus, com as várias doses, ela tem oportunidade de se imunizar”, explica a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, Maria Arindelita Arruda.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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