200 habitantes de aldeia se dirigiram aos médicos após a queda de meteorito

Pelo menos 200 dos 1.500 habitantes de uma aldeia peruana de Carancas, próximo ao lago Titicaca, foram forçados a dirigir-se aos médicos assustados por terem sofrido com vômitos e dores de cabeça após se aproximarem da cratera deixada por queda de um um meteorito.

 O meteorito caiu no sábado (15) passado na região peruana de Puno, na fronteira com a Bolívia, segundo o diário peruano Correo.

 Segundo o jornal os sintomas são produzidos pela libertação de grande quantidade de ozônio , provocada pela queda.

Mas segundo o diretor de Saúde de Puno, Jorge López, "existe a procedência de uma substância que não conseguimos determinar, pode ser enxofre ou amoníaco", ao afirmar que há um "perigo latente" de que possam causar mais problemas à saúde dos habitantes.

 López disse que uma equipe de sete médicos do Ministério da Saúde do Peru foi deslocada para a zona a fim de atender os habitantes. Também serão coletadas amostras do solo e da água para determinar de que substância se trata e o grau de contaminação.

O meteorito caiu na localidade de Carancas, situada cerca de 1.300 quilômetros ao sudeste de Lima e onde moram aproximadamente 500 famílias, criando uma cratera de 30 metros de diâmetro e seis de profundidade. Por sua composição e características, cientistas bolivianos sustentam que o meteorito é inofensivo.

"Recebemos uma amostra do pó altamente magnético, o que confirmaria, em princípio, que se trata de um meteorito. Além disso, possui alto conteúdo de ferro", disse o pesquisador Gonzalo Pereira, citado pelo jornal do país vizinho

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