Uruguaios acharam os fósseis do roedor que pesava quase uma tonelada

Paleontólogos  uruguaios anunciaram o descobrimento de restos fossilizados do maior roedor conhecido do mundo. Os pesquisadores calculam que o animal, que batizaram de Josephoartigasia monesi, pesava quase uma tonelada, de acordo com artigo publicado na revista especializada britânica Proceedings of the Royal Society, Biological Sciences, citado por BBC Brasil.

O crânio do roedor, que mede cerca de 50 centímetros de comprimento, foi descoberto por um paleontologista amador há vários anos, na região do Rio da Prata.

O fóssil permaneceu durante três anos no Museu Nacional de História Natural e Antropologia, na capital uruguaia, Montevidéu, até que fosse analisado.

Acredita-se que o animal, cujo tamanho pode ter sido semelhante ao de um hipopótamo moderno, viveu há cerca de 4 milhões de anos.

Os dentes mediam vários centímetros de comprimento, mas tudo parece indicar que se tratava de um animal vegetariano.

"Muita gente pensa que os ratos são animais horríveis", disse Rudemar Ernesto Blanco, um dos integrantes da equipe chefiada pelo biólogo Andrés Rinderknecht. "Mas acho que este roedor se parecia mais com uma capivara sul-americana", acrescentou.

A capivara (Hydrochoerus hydrochaeris) é o maior roedor dos nossos dias, mas é muito menor do que o seu possível parente pré-histórico: tem apenas 1,5 metro de comprimento e só chega a pesar cerca de 60 quilos.

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