Maranhão substitui Alagoas como Estado menos conectado

SÃO PAULO/BRASIL - No Brasil, em 2005, o Estado de Alagoas, Nordeste do Pais, tinha, proporcionalmente, o menor número de internautas entre os demais estados brasileiros. Apenas 7,6% da população com dez anos ou mais de idade tinham acesso regular à rede mundial de computadores naquele ano.

Por ANTONIO CARLOS LACERDA

PRAVDA.RU

Nos seis anos seguintes, o total de moradores de Alagoas que acessava a Internet aumentou 400%, a maior variação entre as unidades federativas do país. A consequência disso foi que, em 2011, 903 mil pessoas, o equivalente a 34,3% da população de Alagoas acessava a Internet.

 

Com esse salto, Alagoas deixou de ser o estado menos conectado do Brasil. Esse posto agora pertence ao Estado do Maranhão, também do Nordeste Brasileiro, onde 24,1% da população com dez anos ou mais de idade acessam a Internet, segundo o levantamento "Acesso à Internet e Posse de Telefone Móvel Celular para Uso Pessoal", feita com base em informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2011). Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Antes, em 2005, 7,7% da população residente no Maranhão tinham tido uma conexão com a rede mundial de computadores nos três meses anteriores à consulta. De 2005 a 2011 houve aumento absoluto de 254% no número de internautas.

 

Enquanto isso, o Distrito Federal, ao qual está inserida Brasília, capital federal, continua sendo a unidade federativa mais conectada do país. Em 2011, 71,1% dos moradores de lá tinham tido algum tipo de acesso à internet nos últimos três meses. Antes, em 2005, essa proporção era de 41,1%.

 

Em São Paulo, 59,6% das pessoas tinham acesso à internet em 2011 - em 2005, eram 29,9%; No Rio de Janeiro, 54,5% da população economicamente ativa se conectava à rede mundial de computadores. Seis anos antes, tal proporção era de 26,5%.

 

Segundo especialista, o poder de compra e a configuração do mercado de trabalho são fatores preponderantes que influenciam na questão do acesso à internet.

 

ANTONIO CARLOS LACERDA é Correspondente Internacional do PRAVDA.RU

 

Foto: bbel.com.br

 

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