Projeto São Francisco: Sucesso

O Projeto de Integração do rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional está promovendo ações que beneficiarão as 16 comunidades quilombolas em sua área de influência. Elas serão contempladas com casas, telefonia comunitária, inclusão digital, projetos de desenvolvimento econômico, como fruticultura e ovinocaprinocultura, e, principalmente, o acesso à água, vetor de desenvolvimento mais importante nas comunidades.


Os remanescentes de quilombos beneficiados estão nos municípios pernambucanos de Salgueiro (Santana, Conceição das Crioulas e Contendas), Carnaubeira da Penha (Comunidade de Massapé), Custódia (Comunidades de Buenos Aires, Cachoeira da Onça e São José), Mirandiba (Comunidades de Araçá, Feijão, Juazeiro Grande, Pedra Branca, Serra do Talhado e Queimadas) e Cabrobó (Comunidades de Cruz do Riacho, Fazenda Santana e Jatobá).
O objetivo do Ministério da Integração Nacional é substituir casas de taipa por moradias de alvenaria e construir banheiros nas casas que antes não dispunham desse benefício. Já foram licitadas as obras para construção dessas casas nas comunidades de Cabrobó, Mirandiba, Carnaubeira da Penha e Custódia, onde as obras, realizadas pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), vinculada ao Ministério da Saúde, já estão em andamento.


As ações visam proporcionar vida mais digna aos sertanejos, amenizando problemas de saúde, a exemplo da doença de chagas, transmitida pelo barbeiro, inseto encontrado com grande frequência em construções como as casas de taipa – feitas com uma estrutura de madeira roliça revestida de barro.


Esse trabalho pertence ao Programa Básico Ambiental de Desenvolvimento das Comunidades Quilombolas, que vem se articulando com outras instâncias do governo federal, como os Ministérios da Saúde, das Comunicações e do Desenvolvimento Agrário.

COMUNICAÇÃO E INCLUSÃO DIGITAL - Parcerias com os Ministérios das Comunicações e do Desenvolvimento Agrário preveem, no Programa Básico Ambiental de Desenvolvimento das Comunidades Quilombolas, a instalação de postos de telefonia comunitária nas localidades, que também serão alvo da inclusão digital. Serão instaladas salas dotadas de computadores ligados à internet. Ainda serão colocados à disposição dos jovens das comunidades cursos de montagem e manutenção de microcomputadores. Essas benfeitorias irão profissionalizar e inserir jovens no mercado de trabalho, tornando-os responsáveis pelas atividades digitais nas comunidades.


Todas essas mudanças antecedem, de forma estrutural e participativa, as ações que serão implementadas em forma de Plano de Desenvolvimento Local Sustentável nas comunidades quilombolas. Esse plano, que envolve a comunidade e o poder público, foi delineado a partir dos caminhos apontados em reuniões realizadas com as comunidades, ao longo dos últimos três anos, estando em fase de aperfeiçoamento constante pelo Ministério da Integração Nacional.

http://www.brasil.gov.br/noticias/ultimas_noticias/090309-5/

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