Desfazendo mitos

O cientista José Israel Vargas faz palestra “Desfazendo Mitos” na Academia Mineira de Letras, abordando temas como: A política nuclear brasileira, a realidade da transposição do Rio São Francisco e a internacionalização da Amazônia.

Dia 12 de junho, às 18:30h. Rua da Bahia 1466. Entrada franca. Informações: 3222-5764.

Ex-ministro de Estado de Minas e Energia, ex-secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, José Israel Vargas é embaixador da Delegação Permanente do Brasil junto a UNESCO é Membro do Conselho de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento da Organização das Nações Unidas – ONU. Considerado uma das maiores autoridades mundiais sobre assuntos relacionados à energia nuclear e políticas de desenvolvimento tecnológico, José Vargas tem uma postura crítica quanto a política nuclear adotada até aqui pelo governo brasileiro.

Pelo seu destacado trabalho à frente do ministério que comandou em duas ocasiões diferentes, José Israel Vargas foi homenageado pelo escritor e jornalista Luis Nassif, em seu livro Os cabeças de Planilha, no qual Nassif relata a atuação e o apoio de Vargas ao lançamento de projetos em qualidade de produtos, serviços e gestão. Os estudos de José Vargas são referências internacionais, sendo adotados por várias universidades em todo o mundo.

Bacharel e licenciado em Química pela UFMG, em 1952, José Israel Vargas tornou-se PhD pela Universidade de Cambridge, sete anos depois. O pesquisador dirigiu o Instituto de Pesquisas Radioativas da UFMG, em 1962, e desenvolveu suas atividades como professor catedrático da mesma universidade. Vargas colaborou com a construção do Centro de Estudos Nucleares de Grenoble, na França.

No decorrer de sua carreira, o pesquisador mineiro foi duas vezes ministro de Ciência e Tecnologia, na gestão Itamar Franco e na de Fernando Henrique Cardoso, além de ocupar o cargo de vice-presidente da Academia Brasileira de Ciências entre 1981 e 1995. Já exerceu a função de Embaixador da Unesco, sendo hoje delegado permanente.

Recebeu o título de professor emérito da UFMG, em 1989, a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico em 1994 e a Grã-Cruz da Ordem do Mérito do Rio Branco, dentre outras. Os governos da França, do Senegal e de Portugal reconheceram a importância do trabalho de Vargas, através de condecorações. Ele foi premiado, ainda, com o Prêmio IBM, em 1978, e o Prêmio Unesco na categoria Ciência, em 2004.

Petrônio Souza Gonçalves

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