Dr. Norbert Walter liderou uma equipa da Deutsche Bank, para espreitarem o futuro. Apresentaram seu relatório baseado em pesquisa realizada em 34 países.
De acordo com esta equipa, o USD será ainda a moeda principal e a economia desse país será ainda a mais forte, com um PIB de entre 17 e 18 triliões de USD. No entanto, de acordo com o relatório, os EUA não estarão sozinhos. A China estará em segundo lugar, sendo a fábrica do mundo, seguida pela Índia, que no entanto terá de efectuar umas reformas.
Se as reformas forem agressivas, Índia manterá um crescimento na ordem dos 7 ou 8% nos próximos 10 a 15 anos, diz o relatório, que acrescenta que o papel da União Europeia será cada vez menos importante..
Mudanças na UE
O relatório conclui que as economias da França e Alemanha perderão influência, enquanto Espanha e Irlanda irão aumentar porque são mercados abertos, têm investidores dinâmicos, perspectivas demográficas favoráveis e uma política de imigração equilibrada. O relatório conclui que os estados europeus terão de desenvolver os sistemas políticos para melhorar a integração.
O crescimento da Rússia e dos BRIC
Jim O´Neill, economista chefe da Goldman Sachs, publicou um relatório em março onde afirma que a economia da Rússia terá crescido substancialmente, ultrapassando Alemanha e Itália em termos de níveis de vida e o reino Unido e a França no PIB até 2050.
ONeill prevê que os BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) estarão a frente dos seis países mais industrializados em termos de PIB cumulativo em USD. Afirma que a Rússia estará a frente de qualquer país na Europa ocidental até 2030, que a China ultrapassa os EUA em 2040 e a Índia ultrapassa o Japão em 2035.
Quanto ao consumo de energia, ONeill prevê que os quatro países irão consumir mais que a União Europeia e os estados Unidos nos próximos 15 anos, no entanto a sua importância no mercado dos capitais não será tão importante, mas mesmo assim dependerá das políticas adoptadas.
Anastasia PULICH PRAVDA.Ru
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