Em 1991-2002, sete milhões de pessoas abandonaram a Rússia

Cerca de 7 milhões cidadãos da Rússia abandonaram o país no período compreendido entre os anos 1991-2002, tendo entrado, ao mesmo tempo, cerca de 3 milhões, declarou, segunda-feira, o ministro da Federação Russa, Vladimir Zorin, ao participar nas audições parlamentares dedicadas ao exame do projecto de plano de regulação dos processos de migração.

Acrescentou que, no mesmo período, mais de 27 milhões mudaram a morada. Diga-se de passagem que, segundo as estimativas prévias feitas após o último censo, a Rússia tem 145 milhões de habitantes. Todavia, prosseguiu Zorin, a par da situação demográfica degradante, a migração tem vindo a desempenhar um papel relevante no mercado de trabalho. Actualmente, mais de 10% de imigrantes suprem a falta de recursos laborais do país.

Entretanto, conforme o Comité Nacional das Estatísticas (CNE), em 2001 foram registados 283,7 mil cidadãos estrangeiros, sendo o número de imigrantes ilegais sensivelmente superior, estimando-se em 3 milhões.

Neste contexto, várias unidades da FR introduziram as quotas para a entrada de cidadãos estrangeiros. O Governo da FR estabeleceu, por seu turno, a quota de 538 mil para o ano de 2003, tendo Moscovo optado por uma quota de 90 mil. No entanto, tudo indica que estas normas serão alteradas.

Um problema sério para a sociedade russa continua sendo a emigração de especialistas qualificados jovens, apesar de a Rússia ter procurado integrar-se no mercado mundial de trabalho há já vários anos, salientou o alto responsável russo.

© RIAN

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