Emirados Árabes Unidos viola resolução da ONU e envia armas para combates na Líbia

O Governo dos Emirados Árabes Unidos (EAU), financiado e enviou armas para a Líbia com o objetivo de intensificar a luta de facções no país africano, de acordo com um relatório.

Os Emirados Árabes Unidos enviaram armas para seus aliados na Líbia em violação de uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) e com o conhecimento aparente de Estados Unidos (EUA), e-mails vazaram revelam publicada na quinta-feira o jornal americano  The New York Times.

De acordo com o relatório, Ahmed al-Qasimi, um diplomata dos Emirados Árabes Unidos, escreveu em um e-mail último 04 de agosto: “UAE violou a resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) para o embargo de armas à  Líbia e continua”.  Se diplomatas tinham cumprido com os procedimentos estabelecidos pela resolução da ONU, escreveu Al-Qasimi, iria mostrar “como estamos envolvidos na Líbia (…) Tentamos oferecer uma cobertura para minimizar os danos.”  Desde campanha militar estrangeira que terminou o regime de Muammar Gaddafi em outubro de 2011, orquestrada pelo Tratado do Atlântico Norte Organização (NATO),  a Líbia tem duas facções principais:  um, o governo reconhecido internacionalmente e com sede na cidade leste de Tobruk; o outro, o chamado Governo de Salvação Nacional (GSN), com sede em Tripoli (capital da Líbia).

A ONU, que atua como mediador na crise da Líbia, já estabeleceu vários prazos para as partes tentam chegar a um acordo, mas foram adiadas várias vezes. Os lados retomaram as negociações em setembro.

Os combates entre aproximadamente 1700 grupos armados que operam na Líbia para controlar recursos e território deixaram o país em ruínas e em caso de luta, incluindo a derrubar o regime Gaddafi, pode-se falar de  30.000 mortos e 50.000  ferido.  Além disso, um resumo incluído numa das cartas trocadas entre o EUA e os Emirados Árabes Unidos mostra que os americanos protestaram aos Emirados Árabes Unidos, que, em colaboração com uma empresa na Arábia Saudita, estavam a violar o embargo de armas à Líbia.  As autoridades dos Emirados Árabes Unidos negaram qualquer conexão, mas não ofereceram explicações.

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