Presidente Putin apela à razão e não à memória

O discurso do Presidente Vladimir Putin no campo de concentração de Auschwitz, 60 anos depois da sua liberação por tropas soviéticos, apelou à razão num mundo em que reina a mania de se atirar primeiro e pensar depois.

“Auschwitz não só apela à nossa memória, apela à nossa razão”, disse o Presidente russo, acrescentando que “vemos o futuro que o fascismo preparava para a Europa, continente fundada sobre valores humanitários e tradições democráticas”.

Para Presidente Putin, “há que dizer de forma clara e simples, que é imoral e incompatível com o pensamento das pessoas que se consideram Europeus, fazer qualquer tentativa de re-escrever a história e colocar no mesmo nível vítimas e assassinos, os libertadores e as forças de ocupação”.

“Baixamos as nossas cabeças perante a memória de todos os que foram assassinados em sangue frio pelos fascistas aqui em Auschwitz, baixamos as cabeças perante as dezenas de milhões de pessoas de vários países, que passaram pelo inferno dos campos de concentração”, continuou o Presidente.

Vladimir Putin lembrou que 27 milhões de cidadãos soviéticos perderam suas vidas em quebrar o flagelo do fascismo, dando liberdade ao mundo.

Olga SELYANINA PRAVDA.Ru

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