Rússia vende bombardeiro estratégico a China

O Comandante da força Aérea Russa, General Vladimir Mikhailov, faz uma previsão para o ano 2005 e um resumo do ano passado numa conferência de imprensa em Moscovo no final de semana.

Relativamente a 2004, o general afirmou que todos os objectivos foram realizados, tendo “conseguido o nível pretendido nos treinos e tendo avançado em várias áreas”.

Recentemente, o governo da Federação Russa tem estado a conceder grandes quantidades de fundos para as necessidades das Forças Armadas, no entanto há ainda lacunas, tais como a falta de combustível, que limita a eficácia dos pilotos. No entanto, de acordo com General Mikhailov, a situação está melhor do que no final da década de 1990.

Em 2004, a Força Aérea Russa adquiriu 20 novos aparelhos, incluindo sete caças Su-27SM, aviões da quinta geração. Em 2005, o financiamento da FAR vai aumentar por 30% comparado com 2004 e permitirá a aquisição de 17 novos aviões.

Iniciará também em 2005 a modernização dos MIG-29 e o helicóptero Mi-28. Tropas MAB (Míssil Anti-Balístico) terão o novo míssil S-400, que não tem igual em qualquer parte do mundo e os testes para o bombardeiro SU-34 terão início.

Quanto ao futuro, a FAR quer introduzir universalmente um aparelho da quinta geração, chamado um “complexo de aviação perspectiva”. M modelo electrónico já foi apresentado ao comando da FAR e os testes para o aparelho estão agendados para 2007.

Quanto às exportações, Mikhailov disse que “Poderíamos vender uma certa quantia dos Tu-22M3 e Tu-95 à China”, se a RP China estiver interessada. Caso acontecer, marcará uma mudança na posição da Rússia, devido à potência do Tu-22M3, que poderia chegar a Taiwan e até ameaçar navios no Pacífico. Até hoje a Força Aérea da RP China só tinha o Tu-16, já ultrapassado na Rússia.

Yegor BELOUS PRAVDA.Ru

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