Os Nossos oponentes não querem que a Rússia seja forte e próspera

O que segue é um resumo do discurso durante uma sessão da Duma que cobre o conflito a respeito da região de Kalaningrado em relação à expansão da EU. O problema em discussão é hoje extremamente urgente e exige uma maior atenção das autoridades governamentais, de organizações políticas e dos meios de comunicação. Não foi acidental que o Presidente russo Putin, deu atenção especial ao problema da Cidade russa de Kalaningrado na sessão do Ministério de Negócios Estrangeiros da Federação Russa em Junho de 2002, declarando que esta é a principal prioridade na política estrangeira russa. O rápido desenvolvimento do mundo tende para um lado e o estabelecimento de uma Nova Ordem no Mundo causa-nos problemas como o de Kalaningrado que quer preservar a integridade e a soberania territorial da Federação Russa sob ameaça da globalização.

Actualmente, nós observamos que as influências de grandes grupos internacionais no mundo estão aumentando, e estão transformando as multinacionais em órgãos de ingerência global. Nesse processo das revisões das normas fundamentais das leis internacionais, nota-se que é violada a soberania governamental dos estados independentes. Assim, a respeito da realização do modelo de globalização, que actualmente é um modelo irreversível, nos devemos admitir que a soberania do estado e a globalização não andam juntas.

Zbigniew Brezinski, um homem que exerce ainda influência considerável na formação da política estrangeira dos E.U.A., desenvolvido o aspecto geo-político da globalização. Diz que a maneira mais curta para estabelecer um sistema global no mundo é com a hegemonia completa dos EUA. Isso é porque é certo que o objectivo da política externa dos EUA consiste em dois vertentes.

Estes vertentes são a necessidade de fixar a sua posição de dominação no Mundo e a necessidade de implantar a sua Nova Ordem Mundial, criando as tensões que considerar necessárias para lograr este fim. Nestes planos não figura uma Rússia forte e próspero. Figura uma Rússia fraca, dividida, esgotada e dispersa.

Numa sessão fechada da Comissão Unida de Comandantes do Quartel-Geral em 25 de Outubro de 1995, o ex-Presidente dos EUA, Bill Clinton, esboçou os planos concretos para delegar a Federação Russa num país do terceiro mundo, traçando um retrato de um país fragmentada em inúmeras repúblicas, travando guerras civis entre elas, tal como foi conseguido na Jugoslávia.

A questão de Kaliningrado e a soberania das ilhas Kurile são os primeiros testes para ver se a Rússia defende ou não a sua soberania sobre os seus territórios.

Georgy Maitakov Deputado da DUMA Estatal

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