Tchetchénia: Bombista queria matar Kadyrov

Enquanto os terroristas tchetchenos não forem liquidados, não haverá paz nesta república. A bombista suicida que ontem matou 14 pessoas e feriu dezenas mais, pertencia a uma organização que queria assassinar o líder pró Moscou, Akhmad Kadyrov.

O ataque teve lugar na aldeia de Ilaskhan-Yurt, 30 kilometros de Grozny às 03.00 MSK na quarta-feira. A bombista pediu para falar com Kadyrov, dizendo que tinha perdido três filhos. Quando foi impedida de chegar perto, a bomba rebentou.

Kadyrov, numa multidão de 15,000 pessoas, estava a participar num festival para celebrar o nascimento do profeta Maomé.

Relatórios iniciais que 30 pessoas morreram foram hoje desmentidos pelo Ministério de Situações de Emergência da República Tchetchena, cujo Ministro, Ruslan Avtayev, afirma que o número é 18 – sete morreram directamente e outros sete feridos morreram ou no hospital ou no caminho. Houve 145 feridos, 43 em situação considerada grave.

Presidente Vladimir Putin declarou que “Este ataques terroristas na Tchetchénia não irão impedir que o processo de paz por meios políticos prossiga” quando recebeu o Secretário de Estado norte-americano, Colin Powell.

Coronel Ilya Shabalkin, porta-voz das Forças Armadas russas, afirmou à imprensa que suspeita-se o envolvimento do líder terrorista Aslan Maskhadov, uma acusação que o seu representante Akhmed Zakayev nega.

Ivan PODGORNY PRAVDA.Ru

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