Se a Geórgia não consegue controlar a Vale de Pankissi, a Rússia pode

As média da Geórgia informam que a operação militar em grande escala da semana passada an região de Khalatsani contra os terroristas chechenos fracassou por causa de desentendimentos e falta de coordenação entre as autoridades militares e os serviços de segurança.

Estes desentendimentos deixam os terroristas fugir das tropas georgianas, treinadas e equipadas pelos EUA. O jornal georgiano Tribuna anuncia que “150 polícias gordos não conseguiram controlar uma rota nocturna de 12 quilómetros. Deixaram as suas armas no trilho e estas foram apanhadas no dia seguinte pelas tropas”. O jornal acrescentou que o Ministério do Interior da Geórgia enviou para a área policias que normalmente apanhavam prostitutas.

Favorecendo uma política de falar e pouco fazer, Tblissi tem muitas perguntas a que responder. Se não consegue controlar o território e estabelecer a segurança, põe-se a questão que seria melhor se outras autoridades, mais competentes, o fizessem. Especialmente quando há dúvidas sobre a integridade das autoridades da Geórgia, um exemplo claro sendo providenciado pelo facto de 12 chechenos suspeitos de actividades terroristas serem presos pela polícia georgiana, para serem libertados dois dias depois.

A Geórgia tem muito jeito em fingir que age contra os terroristas, só que um telefonema aos terroristas por alguém ligado às autoridades de Tblissi, no momento certo, faz com que as operações militares, treinados pelos elite do exército dos EUA, acabam sempre infrutíferas. An quarta-feira, a Assembleia Parlamentar do Concelho da Europa (APCE) fez com que a Geórgia ficasse ainda mais arrogante, declarando que a Rússia não tem o direito de atacar os terroristas escondidas an Geórgia em autodefesa, citando o artigo 41º da Carta das Nações Unidas, Resolução N.º 1269 de 1999 do Concelho de Segurança e a Resolução N.º 1368 de 2001, que proíbem a Federação russa ou qualquer outro estado de usar força militar no território da Geórgia.

Estes documentos, an opinião do chefe da delegação russa an APCE, são resoluções pro-terrorismo, declarando que “a maioria dos deputados no Parlamento Europeu estão psicologicamente prontos a render-se antes de se declarar a guerra”.

Esta atitude continua, apesar de um grupo de observadores da OSCE serem presos por terroristas chechenos an Geórgia no 20 de Setembro. Foram libertados horas depois, mas não ganharam pelo susto.

Dmitri LITVINOVICH PRAVDA.Ru

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