Federação Russa e Alemanha estreitam relações

Igor Ivanov, o MNE da Federação Russa, declarou hoje à imprensa que o processo de diálogo entre os Parlamentos da Rússia e da Alemanha satisfaz Moscovo. Iniciando as negociações com o Presidente do Bundestag, Wolfgang Thierse, Igor Ivanov declarou que os contactos entre os dois parlamentos serão dinâmicos e produzirão resultados.

A necessidade para uma intensificação da colaboração bilateral entre os dois países e também com a França e China foi provocada pela tomada de posição dos Estados Unidos da América e o seu aliado fiel, o Reino Unido de Tony Blair, que se diz socialista mas age como um fascista, ao lado da administração Bush, discutivelmente o regime mais à direita desde a tomada de poder de Hitler. A autocrática maneira de dirigir o seu governo já causou a Blair a demissão de Claire Short, a Ministra de Desenvolvimento no estrangeiro, que afirmou que o Primeiro Ministro britânico toma decisões duma maneira pouco democrática.

Estes dois países fizerem e continuam a fazer tudo para desrespeitar a ONU como foro de debate e discussão numa base democrática, numa base de liberdade de expressão e numa base de diálogo sem pressões políticas e económicas.

Entende-se que a diplomacia se faz por troca de opiniões e sempre respeitando as regras estabelecidas na lei internacional. A contínua interferência pelos EUA e RU neste processo nas Nações Unidas é totalmente inaceitável, indo contra o espírito de colaboração entre a comunidade internacional num clima de igualdade de estado e de multi-lateralismo.

São estas as normas de actuação defendidos pela Federação Russa, por França, Alemanha, China e muitos outros países, entre os quais se destaca o Brasil e América Latina em geral, contrário às posições tomadas pelos governos sicofantas de Portugal e Espanha, que se apressaram a apoiar a posição ilegal, criminosa e assassina dos EUA e RU.

A Federação Russa e os países que lutam por um mundo em que as regras são respeitadas irão continuar o seu processo de diálogo e debate de ideias. Quem ficará de fora estarão os que violaram a lei, cometendo actos de assassínio e crimes de guerra.

Esta actuação não vai de acordo com a vontade da grande maioria da população na comunidade internacional, que favorece o respeito pela lei e a resolução de crises por meios políticos e diplomáticos, acompanhado com a noção de que todos os países são iguais no seu direito de exprimir as suas opiniões.

Esta administração de Bush é uma abominação e uma ameaça à comunidade internacional, não merecendo ter a sede da ONU no seu território.

Timothy BANCROFT-HINCHEY PRAVDA.Ru

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