Rússia realizará a exposição das obras-primas em Londres

A Rússia levantou  o cancelamento da  exposição das obras-primas de seus principais museus em Londres, após o Reino Unido aprovar uma lei que garante que as peças não serão embargadas.

"Agora estamos completamente seguros de que nossas obras estarão protegidas das reivindicações de terceiros em território britânico", afirmou Anatoli Vilkov, subchefe do Serviço Federal de Proteção à Herança Cultural, segundo a agência EFE. 

A exposição, que deveria ser inaugurada no dia 26 de janeiro, reúne mais de 120 obras de artistas como Cézanne, Van Gogh, Monet, Renoir, Matisse e Picasso procedentes de quatro museus da Rússia: o Pushkin, o Hermitage, a Galeria Tretiakov e o Museu do Estado Russo.

Em entrevista à rádio "Eco de Moscou", Vilkov disse que a exposição "Da Rússia: Obras-primas da Arte Francesa e Russa 1870-1925" poderia ser transferida diretamente de Düsseldorf, onde está agora, para a capital britânica.

Em outubro, a Rússia anunciou que não permitiria a exposição de suas obras na Royal Academy of Arts de Londres até obter as garantias legais necessárias.

As autoridades russas temiam que a coleção fosse embargada em Londres a pedido de descendentes de antigos donos ou por causa de processos contra o Estado russo, como já ocorreu em 2005 na Suíça.

Para evitar um novo incidente diplomático entre os dois países, Londres agilizou a aprovação da lei, que finalmente entrará em vigor no dia 1º de janeiro e que emenda uma norma de 1978.

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