Acusados de terrorismo fogem da Bolívia

O presidente da comissão especial da Câmara de Deputados que pesquisa o caso de terrorismo na cidade boliviana de Santa Cruz, César Navarro, denunciou que os principais envolvidos fugiram do país.

Segundo informa nesta segunda o diário El Deber, que cita declarações de Navarro, entre os fugitivos se encontra Luis Hurtado Vaca, conselheiro do governador Santacrucenho, Rubén Costas, e responsável pelos recursos econômicos do grupo terrorista, desarticulado em abril passado nessa cidade.

Também se confirmou a fuga de Hugo Antonio Achá, Alejandro Melgar e Lorgio Balcázar, envolvidos no caso.

Entretanto, o promotor à frente do processo, Marcelo Sosa, anunciou que em decorrência desta semana entregará as citações às 26 pessoas incluídas na ampliação dos investigados.

O grupo armado, liderado pelo boliviano croata Eduardo Rozsa Flores- morto no operativo junto a outros dois colaboradores- pretendia desestabilizar e dividir à nação andina, segundo outras testemunhas. Os planos também indicavam o assassinato do chefe de Estado, Evo Morales, e de todos os integrantes de seu gabinete, durante uma reunião no Lago Titicaca, em 3 de abril passado.

De acordo com o promotor, com esses atos violentos está ademais relacionado o ex-presidente do comitê cívico, o acaudalado empresário Branko Marinkovic.

Os cidadãos bolivianos integrantes do bando, poderiam ser julgados por traição à Pátria, explicou.

Além de Rózsa, no operativo em meados de abril contra a rede perderam a vida Magyarosi Arpád (húngaro-croata) Michael Martin Dwyer (irlandês).

Também foram detidos Mario Francisco Tadic Astorga (boliviano com passaporte croata) e ElÃd Tóásó (húngaro), quem estão em prisão preventiva em La Paz.

Dias mais tarde prenderam a Juan Carlos Gueder e o paraguaio Alcides Mendoza, ambos membros da União Juvenil Santacrucenhista, braço de choque da oposição nessa oriental região.

Fonte: Prensa Latina

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