LOS HERMANOS UNIDOS PELA REAL INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA LATINA

Fidel Castro se hospedou no sábado em um luxuoso hotel, no centro de Buenos Aires. Vários manifestantes de partidos políticos de esquerda saudaram Fidel com bandeiras cubanas e comunistas, e claro não faltou a imagem do guerrilheiro argentino "Ernesto Che Guevara". A ida de Fidel Castro à Argentina, pode normalizar as relações entre os dois países, que estavam esfriadas há três anos. As relações Argentinas/Cubanas atravessaram momentos difíceis, quando em fevereiro de 2001, o governo de Fernando de La Rua votou contra Cuba na comissão de direitos humanos, com essa atitude de "servidão" ao governo de Washington, Fidel Castro acusou o governo de La Rua de "lamber bota dos Ianques". A presença de Fidel Castro na Argentina é de extrema importância para fortalecer as relações entre os países da América Latina, porque durante décadas seus dirigentes eram servis aos EUA, prejudicando o desenvolvimento econômico e social desses países, e principalmente minando a aproximação com o regime socialista cubano. Na posse do novo presidente da Argentina, Néstor Kichner, também estavam outros líderes da esquerda; Lula do Brasil e Hugo Chavez da Venezuela, ambos os presidentes concordam com o fortalecimento do Mercosul, e por enquanto nenhum aspecto favorável a Alca foi discutido. Hugo Chavez se posicionou contra a Área de Livre Comércio para explorar e assaltar os recursos da América Latina. Fidel também é forte opositor. Néstor Kichner, também já mandou seu recado para o FMI e os EUA, dizendo que a Argentina não precisa do dinheiro do FMI para sobreviver, e que a dívida de 60 bilhões de doláres não será paga a custa da fome e da exclusão social do povo argentino. Finalmente, depois de décadas na "esfera política americana" os países da América Latina começam dar sinais de independência ao governo de Washington, que reprimiu reformas que fossem para o bem estar social nos países latino americanos e prejudicou as econômias dos países emergentes. Os EUA, se quiserem terão que mudar os aspectos da ALCA que favorecem somente os interesses norte americanos, se isso não ocorrer os países da América Latina não aprovarão o bloco, e com isso o Mercosul irá se fortalecer, integrando outros países latino americanos, podendo até fazer parceiras econômicas com a UE, que está muito interessada em iniciar negociações nesse sentido. Michele MATOS PRAVDA Ru BRASIL

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