Estado Palestino em 2005?

O Presidente dos EUA, George Bush, apresentou o plano criado pelos quatro, que prevê a criação de um estado palestino até 2005, após o novo premiê palestino Mahmoud Abbas ter prometido acabar com os ataques terroristas na região. O embaixador dos EUA, Dan Kurtzer apresentou uma cópia do plano ao premiê Israelense Ariel Sharon, em Jerusalém. Mahmoud Abbas, premiê palestino, recebeu outra cópia do plano de paz do enviado da ONU, Terje Rold Larsen em Ramallah (Cisjordânia). O secretário de estado americano, Colin Powell, falou ao telefone no último dia 30, com Sharon e Abbas, ambos concordaram que essa era uma oportunidade que não deveria ser perdida. O lado árabe acusa esse plano de paz elaborado pelo quarteto de favorecer Israel e não a Palestina, embora tenha encontrado resistência ambas as partes. Enquanto Israel faz “Declarações hipócritas e grosseiras de paz” e “se compromete a retirar dos territórios reocupados”, nas palavras do premiê palestino, este têm a difícil missão de acabar com os dois super poderosos grupos terroristas Hammas e Jihad Islâmico. Pelo total fracasso das autoridades palestinas e israelenses de fazer a paz na região, o Hammas e Jihad Islâmico são tão populares quanto Yasser Arafat, e ontem mesmo ambos rechaçaram o plano de paz para o Oriente Médio. O fundador do Hammas, o xeque Ahmed Yassin declarou que o plano de paz liquida a causa plaestina (independência). Para o Jihad Islâmico, o plano de paz obriga os palestinos a fazerem concessões gratuitas. Enquanto a administração Bush for aliada incondicional de Ariel Sharon, e não conceder a aprovação de um Estado Palestino imediato e de direito a nação árabe, vai ficar inviável um "plano de paz" no Oriente Médio. Esse plano ilustra os erros do passado no acordo de Oslo de 1993, que concedia autonomia limitada em algumas cidades da Cisjordânia e de Gaza. Michelle MATOS PRAVDA Ru BRASIL

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