Annan apela por mais apoio

Os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), visam uma redução de pobreza em 50% até 2015 e estipulam oito áreas de actuação com metas claras (saúde, desenvolvimento, igualdade dos géneros, ambiente).

Criticando os doadores por se esconderem atrás da necessidade de efectuar estudos antes de doarem fundos para programas de desenvolvimento, Kofi Annan afirmou que “Análise não é descupla para paralisia”.

Falando da “necessidade urgente” para novos recursos para abordar a realidade do sofrimento humano no mundo, uma das novas iniciativas que louvou é a Facilidade Financeira Internacional (FFI), proposta pelo Reino Unido, que visa providenciar os fundos necessários para que os países possam atingir os ODM.

Os mecanismos da FFI serão discutidos na próxima sessão da Assembleia Geral e pelo Departamento de Assuntos Económicos e Sociais.

“A défice democrática na tomada de decisões a um nivel internacional sobre questões económicos e financeiros constitui ainda um problema grave”, disse Kofi Annan, que considera fundamental a introdução de novos recursos para que os países possam confiar neles próprios.

No entanto, num mundo em que se gasta 200 bilhões de dólares em destruir as infra-estruturas dum país e em que simultâneamente, os programas de 168 instituições humanitárias carecem de fundos, colocando 50 milhões de pessoas em risco, nada surpreende.

Para alguns, e especialmente parta a elite neo-conservador que rege neste momento, o disparo duma arma é bem mais apetecivel do que a gargalhada duma criança.

Márcia MIRANDA PRAVDA.Ru BRASIL

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