África é a nova fronteira para os biocombustíveis

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva  firmou em Ouagadougou, Burkina Fasso, um acordo na área de biocombustíveis com a União Econômica e Monetária Oeste-Africana (Uemoa), que reúne oito países da África Ocidental, informou o Palácio do Planalto,  de acordo com a Lusa.

Além de Burkina Fasso, o bloco conta com Senegal, Costa do Marfim, Togo, Mali, Benin, Niger e um país de língua portuguesa: a Guiné-Bissau.

"No momento em que a África retoma o caminho do crescimento, o etanol e o biodiesel ajudarão a garantir a autonomia energética e a soberania econômica do continente. Ao mesmo tempo, contribuirão para fortalecer a agricultura, sobretudo de pequena escala", disse Lula.
Ainda segundo o presidente, os biocombustíveis "colocarão muitos países africanos na vanguarda da luta contra o aquecimento global".


Lula iniciou sua sétima visita ao continente africano. Além de Burkina Fasso, a viagem inclui República do Congo (Brazzaville), África do Sul e Angola.

"O governo brasileiro considera a África a nova fronteira para os biocombustíveis", disse o sub-secretário geral de Assuntos Políticos do Itamaraty, embaixador Roberto Jaguaribe. Congo, África do Sul e Angola serão os próximos países visitados por Luiz Inácio Lula da Silva.

Na próxima quarta-feira, na visita à África do Sul, o governante brasileiro participa, em Joanesburgo, ao lado presidente sul-africano, Thabo Mbeki, e do primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, no 2º Fórum de Diálogo Índia, Brasil e África do Sul (IBAS), que pretende estreitar o intercâmbio Sul-Sul.

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