A Semana Revista

FUTURO RISONHO PARA ECONOMIA RUSSA

Crescimento acima da media nas próximas décadas

O Ministro das Finanças da Federação Russa, Aleksei Kudrin, declarou hoje numa conferência de imprensa em Washington, que o PIB da federação Russa é esperado crescer mais rapidamente do que muitos outros países ao longo dos próximos vinte a trinta anos, tornando-se um dos oito países com níveis de PIB per capita mais altos.

O Ministro das Finanças da Federação Russa, Aleksei Kudrin, declarou hoje numa conferência de imprensa em Washington, que o PIB da federação Russa é esperado crescer mais rapidamente do que muitos outros países ao longo dos próximos vinte a trinta anos, tornando-se um dos oito países com níveis de PIB per capita mais altos.

Aleksei Kudrin concorda com o relatório da FMI de 13 de Abril, que coloca a taxa de crescimento do PIB em 6% por ano, algo que o ministro expera nos próximos anos. Isso, segundo Aleksei Kudrin, “é devido ao facto que cada ano, cada incremento do PIB se torna cada vez mais difícil por causa dos baixos níveis de PIB durante a crise de 1998”.

Enquanto em Washington, Aleksei Kudrin irá ter discussões no FMI e no Banco Mundial acerca de apoio aos países menos desenvolvidos, irá reunir-se com os outros ministros de finanças dos G8 e terá reuniões em que a questão a discutir será os pagamentos da dívida externa da Rússia ao Clube de Paris.

SOYUZ NO CAMINHO

A nave especial SOYUZ TMA-6 vai rumo à Estação Espacial Internacional

O Centro de Controlo de Korolev informou hoje que o lançamento da missão para a EEI foi um sucesso, o foguetão Soyuz TMA-6 com a tripulação da 11ª missão russa-norte-americana a bordo tendo-se descolado às 04.46 MSK.

O Centro de Controlo de Korolev informou hoje que o lançamento da missão para a EEI foi um sucesso, o foguetão Soyuz TMA-6 com a tripulação da 11ª missão russa-norte-americana a bordo tendo-se descolado às 04.46 MSK.

Comandante Sergei Krikalev relatou ao Centro de Controlo que todos os sistemas estão a funcionar normalmente.

O cosmonauta russo Sergei Krikalev chefia esta missão e terá como tripulação o astronauta norte-americano John Phillips. É a sexta missão espacial de Krikalev, que celebrará seu 47º aniversário a bordo da EEI em Agosto durante sua estadia de seis meses.

A acoplagem será no Domingo (17 de Abril). Durante a sua estadia, o cosmonauta russo irá medir a trajectória da Soyuz TMA-6 utilizando instrumentos de navegação por satélite, o que, na sua opinião, irá providenciar informações úteis para futuras missões.

Em 24 de Abril volta à Terra a tripulação da décima missão, Salizhan Sharipov e Leroy Chiao, juntamente com o astronauta italiano da European Space Agency, Roberto Vittori.

Chegarão à Terra aos 02.03 MSK no dia 24 de Abril. ÁFRICA ACORDA

África começa a aparecer nas notícias por boas razões

Durante muitas décadas, o continente africano, tal como a Rússia hoje, só aparecia nas notícias se houvesse um surto de doença, uma guerra ou um desastre natural, como uma praga de gafanhotos, pintando um quadro horrífico dum lugar para evitar. Durante muitas décadas, o continente africano, tal como a Rússia hoje, só aparecia nas notícias se houvesse um surto de doença, uma guerra ou um desastre natural, como uma praga de gafanhotos, pintando um quadro horrífico dum lugar para evitar.

Depois de anos de exploração, em que o fluxo de tráfico era uma rua de sentido único, em que as potências coloniais saquearam as riquezas minerais do continente, África começou a aparecer no palco mundial com confiança, com empenho e com uma identidade colectiva que obriga o resto do mundo a repensar sua estratégia.

A decisão do Primeiro-ministro britânico, Tony Blair, de escolher o continente africano como peça chave da sua política externa em 2005, o ano em que preside ao grupo dos países mais desenvolvidos (G8), é bem-vindo, como também foi o estabelecimento no ano passado por ele da Comissão para África.

O relatório desta Comissão, emitido no mês passado, estabelece linhas guia para abordar os problemas do continente, apelando aos líderes africanos a adoptarem políticas de boa governação, atacando a corrupção e respeitando as constituições dos seus países e para os países mais desenvolvidos, sugere um conjunto de medidas que inclui a total perdão da dívida africana e uma redução da prática de conceder subsídios aos produtores ocidentais e impor tarifas contra importações.

A União Africana e a NEPAD (Nova Parceria para o Desenvolvimento Africano) providenciam um quadro e um instrumento para construir a África como um Continente, pondo em prática políticas coesas de desenvolvimento sustentável.

Sob a NEPAD, o desenvolvimento é abordado através de parcerias, não uma estratégia de cima para baixo imposta por Europa ou América do Norte mas sim, um casamento de interesses comuns.

A União Africana (U.A.) tem sido instrumental em resolver crises – problemas africanos resolvidos por africanos. A tentativa por Faure Gnassingbe de seguir na Presidência em Togo depois da morte do seu pai, mas a custo de alterar a constituição, foi tratada com firmeza e rapidez pela U.A., o Presidente nigeriano e da União, Olesegun Obasanjo chamando o auto-proclamado líder togolês a Abuja, onde lhe disse para respeitar a constituição e organizar eleições livres.

Na Somália, o governo da Quénia e a União Africana forjaram um acordo permitindo pelo menos uma semelhança de governação a voltar ao caos causado pelos senhores de guerra, que assinaram um cessar-fogo. Em Darfur, onde a morte continua a aparecer, pelo menos hoje é mais por causa da fome ou de doença do que por chacina. A força de manutenção de paz da União Africana conseguiu reduzir as hostilidades a escaramuças, embora ainda há muito por fazer.

Presidente Obasanjo está a atacar a questão de corrupção na Nigéria, onde acaba de dar instruções para o cancelamento dum processo de vender centenas de propriedades do estado a preços reduzidos (diz-se que a venda era para alguns ministros e a família próxima da sua mulher).

Longe de ser o coitadinho da comunidade internacional que se contenta com dádivas e uma palmadinha da cabeça, África se ergue, orgulhoso das suas tradições e cultura, assumindo o mau e o bem da sua história e encontra a comunidade internacional olho a olho, com um sorriso nos seus olhos e no seu coração.

A resposta que Tony Blair recebe dos outros membros do G8 na Escócia em Julho será uma demonstração clara quanto ao nível de boa vontade e desejo deste grupo de países mais desenvolvidos para empenharem-se na resolução dos problemas da África. A ver se eles retornam o sorriso com um sorriso, ou um olhar de derisão.

BUSH CHEGA, TODOS FOGEM

Visita de Bush a Riga obriga a fuga dos hóspedes de hotéis a navios

Quando o Presidente norte-americano George Bush visitar a capital da Letónia, Riga, os hóspedes de alguns hotéis desta cidade serão transferidos a embarcações…tão popular é o novo visitante. Quando o Presidente norte-americano George Bush visitar a capital da Letónia, Riga, os hóspedes de alguns hotéis desta cidade serão transferidos a embarcações…tão popular é o novo visitante.

As informações são do departamento das relações públicas da Câmara de Riga, que afirma que a pessoal acompanhando o Presidente norte-americano vai ocupar 730 suites, que é praticamente a totalidade da acomodação hoteleira da cidade.

Os donos dos hotéis foram contactados e elaborou-se o plano de colocar os outros hóspedes em barcos a vapor de “alta classe”, para qual haverá um concurso em breve.

Bush chega, é tão popular que tem de tirar as outras pessoas para o mar. Haverá outro presidente que causa tal transtorno na vida das pessoas? Por qualquer razão será.

EM ABRIL

De novo Esperanças Mil!!

Manter sempre vivo o espírito de Abril é a razão atrás da iniciativa dum jantar-convívio e um debate sobre alternativas da esquerda política.

JANTAR-CONVÍVIO

Manter sempre vivo o espírito de Abril é a razão atrás da iniciativa dum jantar-convívio e um debate sobre alternativas da esquerda política.

O 25 de Abril de 1974 foi um acto, um movimento e uma declaração de dignidade, de coragem, de expressão democrática, um momento em que o povo de Portugal falou de viva voz e deu sinal, como acontece amiúde na história desse país, da razão porque Portugal é um país independente.

Manter vivo esse espírito e não deixar morrer a paixão do 25 de Abril é o objectivo de dois momentos nesta semana em Lisboa. No dia 15 de Abril, às 20.00, no Restaurante do Espaço Ribeira, no Mercado da Ribeira em Lisboa, há um jantar-convívio. Além do jantar, haverá discursos e animação: poesia, música, humor-ironia. O convívio terminará com um baile.

Durante o evento, haverá intervenções do General (“capitão) Pinto Soares e Professor Dr. António Borges Coelho.

Ingresso: 15 Euros. Crianças de sete a doze anos pagam metade, crianças até sete anos não pagam.

Inscrições Tel. 917 931 961 [email protected]

“Que este jantar seja espaço de partilha, aberto e plural. Ponto de encontro de amigos. Ponte entre muitas margens. Dos que sabem que a diversidade é força, não é fraqueza”. (Comissão Promotora)

DEBATE

21 de Abril, 21.00 Auditório do Espaço Ribeira no Mercado da Ribeira em Lisboa. (Metro Cais do Sodré)

ABRIL: O Presente e as Alternativas de Futuro

Henrique de Sousa vai moderar o debate, que terá a participação de Helena Roseta, José Manuel Pureza, Pedro Pezarat Correia e Ulisses Garrido.

Neste debate serão exploradas caminhos políticos para o futuro, numa altura em que se celebra mais uma vez o 25 de Abril não só histórico, mas a modernidade do 25 de Abril, a chama viva do 25 de Abril que existe hoje em Portugal.

O debate irá tentar buscar “alternativas de esquerda aos problemas de hoje”, segundo a Comissão Promotora, que declara: “A derrota da direita aliviou o País e a vitória da esquerda renovou a esperança”.

Comissão Promotora: Alexandre Castanheira, Ana Catarina Mendonça Mendes, Ana Paula Coelho, António Avelãs, António Bica, António Licínio Carvalho, António Manuel Garcia, Artur Baptista, Artur Pereira, Augusto Pascoal, Bárbara Cunha, Ernesto Jardim, Fernando Vicente, Filomena Caxias, Heitor Sousa, Henrique de Sousa, João Afonso, João Almeida, João Baú, Joaquim Miranda, José António Ribeiro Lopes, José Fidalgo, José Tavares, Manuel Vasconcelos, Maria João Freitas, Mário Jorge, Marta Sousa, Nuno Fonseca, Paulo Areosa Feio, Rogério de Brito, Vasco Paiva, Victor Caldeira, Virgílio Teixeira, Vítor Sarmento.

Timothy BANCROFT-HINCHEY PRAVDA.Ru

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