Federação Internacional de Jornalistas condena ataque contra TV Estatal iraquiana

O ataque ilegal pela coligação dos EUA/Reino Unido chega a proporções cada vez mais monstruosas. Na terça-feira a noite, a estação de TV estatal iraquiana foi atacada num ataque por aviação norte-americana, contra as regras de combate e contra a noção de que a liberdade de expressão é um direito fundamental.

Este ataque interrompeu a emissão da transmissora da TV estatal durante algumas horas, até que foi reparada por engenheiros. Aidan White, secretário-geral da FIL, declarou que a razão proferida pelos norte-americanos para justificar este ataque são “inaceitáveis”, sendo esta o facto desta ser um órgão muito importante para o regime. Aidan White declarou que este ataque foi perpetrado para impedir que o governo do Iraque pudesse comunicar com a população, sendo parte duma “guerra psicológica em que os jornalistas e os meios de comunicação são as vítimas”, acrescentando que “o moral da população não é um alvo legítimo militar”.

Recordando o ataque ilegal sobre a emissora de TV e rádio na Sérvia há 3 anos, Aidan White declarou que “mais uma vez, assistimos aos líderes políticos e militares do mundo democrático lançando um ataque sobre uma estação de TV só porque não gostam da mensagem que esta transmite”. É evidente que Washington está a tornar-se cada vez mais frustrado. A sua guerra-relâmpago não funcionou, o sul de Iraque, que era suposto levantar-se e dar as boas-vindas aos libertadores está resoluto na sua defesa, o exército esta firme na sua resistência e a Guarda republicana dá provas de ser uma força militar temível.

A determinação do povo iraquiano de defender o seu presidente está agora mais forte do que nunca. Com uma dominação aérea de 100%, as mensagens de optimismo pelos analistas militares norte-americanos e britânicos caem no absurdo. Esta é carnificina, este é assassínio, estas são crimes de guerra neste ataque ilegal sobre uma nação soberana.

Timothy BANCROFT-HINCHEY PRAVDA.Ru

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