União Européia assina declaração comum sobre o Iraque

Os quinze países da União Européia (UE) adotaram uma declaração comum sobre a Guerra no Iraque. O documento, assinado durante o Conselho Europeu realizado ontem em Bruxelas, tenta reforçar a importância da ONU nas relações internacionais e prevê uma ação conjunta dos europeus após os conflitos. Um dos principais pontos do acordo trata da criação de um fundo dedicado ao Iraque, que pretende destinar 21 milhões de euros em projetos humanitários no país. Paul Nielson, comissário responsável pela ajuda, explica que a prioridade é « fazer com que produtos de base, como medicamentos, tendas, cobertores e alimentos sejam colocados à disposição das populações removidas pelos combates e os demais grupos vulneráveis ». Entretanto, segundo os participantes da reunião, isso não significa um engajamento no trabalho de « reconstrução » do Iraque, expressão que foi evitada durante todo o encontro. A frança declara que essa questão é « prematura e mesmo indecente ». Os mais radicais dizem que a Europa não quer lavar a louça deixada pelos americanos. A reunião de ontem não muda a imagem da Europa, que sai do episódio com uma imagem desgastada. As divergências entre os membros (principalmente entre a França e a Inglaterra), que marcaram todas as discussões desde o início da crise iraquiana pairaram no ar durante toda a reunião. Os presidentes francês e inglês não se cumprimentaram no início do evento, e só se aproximaram após a assinatura do acordo. Silvano MENDES PRAVDA.Ru PARIS

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