ONU: Horror no Iraque

A Organização Mundial de Saúde (OMS), o Fundo da ONU para as Crianças (UNICEF) e o Programa Mundial de Alimentação (PAM) juntaram as suas vozes para denunciar o ciclo perigoso a desenvolver-se no Iraque, onde as forças do Bush e Rumsfeld cometem crimes de guerra diariamente.

A OMS reclama que os hospitais no Iraque estão a chegar ao ponto de ruptura. A UNICEF afirma que os ponteiros do relógio estão a movimentar-se para um desastre com cada dia que passa e o PAM prevê a necessidade de quantidades enormes de comida no país já no próximo mês.

Fadela Chaib, porta-voz da OMS, disse ontem em Amã, Jordânia, que “Já vimos fotografias muito perturbadores de crianças vítimas deste conflito – crianças queimadas, um rapaz deitado na cama num hospital, sem os dois braços”. A pontaria das armas precisão de Rumsfeld, a pontaria assassina dum piloto da United States Air Force. Fadela Chaib acrescentou que estas cenas estão a ser repetidas todos os dias.

A porta-voz da OMS continuou: “Aqueles que são feridos podem acabar num hospital, precisando de tratamento para queimaduras do terceiro grau, ou da amputação de membros e nunca mais poder correr ou brincar normalmente”. A pontaria das armas de precisão de Rumsfeld, a pontaria dos pilotos assassinos da USAF.

“Muitos hospitais têm já falta de medicamentos, anestesia e equipamento básico”, disse Fadela Chaib. No final de semana passada, os EUA bombardearam com armas de precisão uma Maternidade. A pontaria das armas de precisão de Rumsfeld, a pontaria assassina dum piloto da USAF, a pontaria assassina do criminoso de guerra, Bush.

Wivina Belmonte, porta-voz da UNICEF, acredita que “Só se pode imaginar o que uma criança de oito anos em Bagdade pode estar a pensar acerca do pesadelo diário ao que ele ou ela é testemunho/a”, acrescentando que a falta de água (os sistemas de fornecimento foram desde o início deste ataque criminoso alvos dos americanos e britânicos, como se a água fosse alguma vez um alvo militar) e as condições sanitárias iriam aumentar o sofrimento.

O Director Executivo da PAM, James Morris, declarou em Nova Iorque que a operação alimentar no Iraque “será de longe o maior empreendimento de que alguma vez tivemos experiência”. Nos primeiros 30 dias do plano de seis meses para o Iraque, o PAM precisará de 1,3 bilhões de USD.

Será que os EUA e Reino Unido terão o descaramento de tentarem utilizar a ONU para angariar a ajuda necessário depois que as suas forças militares tenham destruído o Iraque num ataque criminoso e depois de desrespeitar esta organização na senda de cometerem os seus crimes de guerra?

Timothy BANCROFT-HINCHEY PRAVDA.Ru

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