Colômbia desmente as críticas contra manobras russo-venezuelanas

O ministério da Defesa da Colômbia no seu comunicado desmentiu a informação do chefe desse entidade , Juan Carlos Manuel Santos, atualmente de visita em Rússia , ter criticado às vésperas a crescente presença militar de Moscou na América Latina.

Durante seu recente discurso em Cartagena, o ministro não criticou a Rússia, nem manifestou a preocupação oficial com motivo dos próximos exercícios navais russo-venezuelanos , escreve hoje a imprensa local citando um comunicado da Defesa.

Quando o ministro se referiu a um possível “ ressurgimento da Guerra Fria” , não tinha em conta nada mais que uma opinião dos principais politólogos internacionais. Pouco antes da visita , Juan Carlos Manuel Santos, disse que abordaria em Moscou o assunto das manobras militares russo-venezuelanas e a presença da Rússia na região do Caribe.

 “Vamos analisar qual é o sentido destas manobras, o que é que pretendemos , de uma forma amigável, como sempre devem fazer os países amigos”, declarou numa entrevista à rádio-emissora Caracol. A intenção, ressaltou, é o fazer “sem nenhuma crítica , mas simplesmente analisar”. A visita do ministro durará até 10 de outubro.

Participará numa reunião da Assembléia Geral da Interpol que terá lugar em são Petersburgo de 4 a 7 de outubro , assim como numa série de negociações com as autoridades russas , em particular , para tratar dos assuntos da luta contra o narcotráfico e terrorismo.

 Na agenda estão os encontros com Mikhail Dmitriev , o diretor do Serviço para a Cooperação Técnica Militar , Nikolai Patrushev, o secretário do Conselho Nacional da Segurança e Victor Ivanov, diretor da Agência Contra-droga da Rússia.

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