Testemunho da Barbárie

O livro lançado dia 6 de outubro de 2005 na França, escrito pelo ex-marine Jimmy Masey juntamente com a jornalista Natasha Saulnier revela o caráter doentio da atual administração norte-americana.

"Kill!, Kill!, Kill!" ("Mate, Mate, Mate!") narra atrocidades assustadoras cometidas pelos soldados da ocupação no Iraque.

Em uma simples patrulha, exterminaram um conjunto de civis iraquianos que estavam realizando um protesto pacífico. Após a mortandade, descobriram que todos estavam desarmados.

O mais aterrador é que estas atitudes são normais, corriqueiras e cotidianas. O relato do livro é contundente. A humanidade precisa reagir com veemência e determinação.

Parece absurdo se lamentar pelo holocausto, quando cenas dantescas se repetem diariamente praticadas sem qualquer escrúpulo pela pretensa sociedade mais desenvolvida do planeta.

A ocupação do Iraque além de não possuir nenhuma legalidade internacional, comprova a gravíssima omissão das entidades, das nações, das organizações humanas do planeta.

O ato de permanecer calado comprova uma covardia e insensibilidade gritante de todos viventes nesta terra.

Os norte-americanos precisam ser julgados e responsabilizados pelas barbáries cometidas. Não importa se os mandatários engolem a voz, não importa se os donos do mundo conseguem corromper pela força e dinheiro o mundo covarde, não importa se as organizações internacionais não fazem nada. A história testemunha o massacre, o extermínio, o horror para todo o sempre.

Ninguém precisa temer o inferno. Já estamos dentro dele.

Duas frases do livro gritam infinitamente: “a humanidade se entregou ao consumo de toda espécie de bens e serviços como medida da competência de seus indivíduos”; “o valor de cada pessoa depende dos bens que consegue possuir”.

Escrevi o livro Planeta Louco, Humanidade Desumana, propondo uma Nova Constituição para o Planeta Terra. Definitivamente precisamos fechar as portas e recomeçar tudo de novo.

Em 1850 a população mundial tinha chegado ao primeiro bilhão. Neste momento existiam 10% de pobres. Em 2005, já ultrapassa 6,3 bilhões. Existem 70% de pobres. Em 2025 serão 75% de excluídos.

Qual é o caminho que estamos seguindo? Onde se escondem as tecnologias, informações, competências, descobertas?

O homem perdeu a humanidade.

A humanidade perdeu a credibilidade.

Restam pouquíssimas esperanças para a sensatez, o equilíbrio, a dignidade.

Orquiza, José Roberto escritor [email protected]

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