A Semana revista

Eurocracie? NON!!

Como sempre, referendos na UE dividem a população pelo meio Os cidadãos da França votaram NON por uma margem não tão estreita (cerca de 55%) contra a Constituição da União Europeia. Ou foi bem assim?

NON!

O que os cidadãos da França fizeram hoje e o que os cidadãos dos Países Baixos irão fazer esta semana, é exatamente aquilo que os outros cidadãos nos restantes países-membros da U.E. farão em cada referendo colocado à sua frente: votar marginalmente (neste caso nem tanto) a favor ou contra o que lhes é proposto. O voto SIM ou NÃO é geralmente poucos milímetros (ou no caso do Reino Unido poucas fracções de polegada) ao lado da marca 50-50.

Por quê?

Porque a União Europeia é um show de realidade virtual, é uma falsidade, um sonho quixotesco criado por gerações de eurocratas (outro nome por burocratas transnacionais), os que chegaram a um nível nas suas sociedades que não querem perder e que aproveitaram da globalização para formar um clube transnacional, um clique, onde a existência dos lugares para a rapaziada quer dizer que ninguém tem de perder nada, porque qualquer mudança de governo significa que ex-deputados ou ex-ministros podem sempre gravitar para os lugares do circo da U.E. (tal como a OTAN).

Mas que circo!

É talvez o organismo menos democrático no mundo, onde o único organismo que detém o poder, a Comissão, é o único organismo que não é eleito democraticamente e onde o único organismo que é eleito democraticamente, o parlamento da U.E. (para qual a taxa de votação raramente excede a marca dos 50%), não detém qualquer poder executivo, sendo meramente um órgão consultivo.

Eurocratas, OK?

Enquanto os burocráticos Eurocratas decidem tudo, está tudo bem? Nem por isso. A única vez que tivemos uma União Europeia de facto por qualquer período significativo de tempo, foi com os romanos mas mesmo eles, tal como o Charlemagne vários séculos mais tarde, descobriram depressa a razão por que os povos europeus gastaram centenas, senão milhares de anos a construírem e estabelecerem sociedades nas quais se sentiam confortáveis e seguros.

Cidadãos contra Eurocratas

Se qualquer professor tivesse uma taxa de sucesso de 50% dos seus alunos, seria um comentário péssimo sobre as suas capacidades (embora que em alguns países do sul da Europa, taxas de sucesso bem inferiores são recebidas com um encolher dos ombros e o comentário que os alunos são mal preparados, ou “burros”). Só que na U.E. a taxa de sucesso nos referendos é exatamente igual e pelas mesmas razões, primeiro porque ninguém explica as consequências em termos que os cidadãos podem entender e segundo porque esses cidadãos são primeiro, (franceses) e segundo, europeus.

Voto nacional contra voto europeu

Finalmente e de grande importância, será que os europeus, quando lhes pedem, votam a favor da Europa ou será que a U.E. serve de procuração para expressões numa escala apenas nacional? Hoje na França, será que o referendo não serviu dos partidos da esquerda darem uma facada no eixo Chirac/Raffarin, e Le Pen aproveitar da oportunidade para espalhar seu discurso simplista e primária?

NON?

Os Eurocratas ainda não convenceram ninguém. Querem andar longe demais e depressa demais e se fizerem um exame às suas almas, saberão muito bem que o que os europeus querem no fundo é uma Comunidade Económica Europeia, mais nada.

O EVANGELHO SEGUNDO BUSH

O presidente dos EUA não é um cristão, mas um fariseu e um falso profeta

O presidente dos Estados Unidos, George Walker Bush, gosta de mostrar-se como um homem religioso, um cristão.

Ele sempre procura mostrar isso em suas ações: afirma que, após sua conversão, deixou de beber (era um alcóolatra reconhecido e confesso, até os 40 anos); não permite que a nova esposa do Príncipe Charles, Camilla Parker-Bowles, entre na Casa Branca, por ser uma mulher divorciada e a responsável pela ruína do casamento dele com Diana Spencer; criou um programa para estimular a abstinência sexual até o casamento; manda dinheiro para outros países, como ajuda para tratamento contra AIDS, apenas se se comprometerem a não usar estes recursos no tratamento a prostitutas (o Brasil recentemente rejeitou a ajuda norte-americana, por opor-se a esta restrição); com o diretor da FCC (a Comissão que regula as concessões a rádios e televisões) e o procurador-geral, impõe pesadas multas aos meios que transmitam palavras de baixo calão ou imagens com conteúdo sexual; e chegou até mesmo a afirmar que Deus lhe diz que ações deve tomar.

Porém, o cristianismo militante de Bush é bastante estranho: considera pecaminoso e imperdoável tudo aquilo que se refere a drogas, álcool e sexo fora do casamento. Iniciou um movimento para transformar os EUA num reino dos santos, sem homossexuais, prostitutas, filmes pornôs, cerveja, maconha e palavras como “fuck”. Porém, massacres, torturas e mentiras lhe parecem perfeitamente aceitáveis e mesmo justas, e não sente a menor lástima em cometê-las. Isto, aliás, é uma das estranhas distorsões que apareceram na religiosidade dos estadounidenses, descendentes dos puritanos ingleses. E, na verdade, mostra o quão pouco cristão é Bush.

Jesus Cristo era realmente contra o alcoolismo, o adultério e a licenciosidade sexual. Mas pelo que se apreende da leitura do Novo Testamento, estes pecados eram para ele de pouca importância, pois estava sempre disposto a perdoar rapidamente aqueles que os cometiam. A virtude suprema do cristianismo autêntico é o amor absoluto a Deus e a todos os homens, sem restrição, inclusive aos inimigos. O pecado supremo é a ausência de caridade e compaixão, daí a afirmação de Dostoyevski, grande escritor cristão: “O inferno é não amar.”

A partir do que se vê das ações de Bush, caridade e compaixão são sentimentos que simplesmente não existem para ele: não hesitou em iniciar uma guerra por vendetta familiar (resolver a querela entre Saddam Hussein e Bush pai) e interesses econômicos de grandes corporações, aliadas ao seu governo. Tirou milhares de vidas de iraquianos, estadunidenses e alguns poucos aliados, enviados a uma guerra absurda e desnecessária. Bush é incapaz de enxergar qualquer coisa fora do seu restrito círculo familiar e corporativo, e portanto não pode sentir compaixão por ninguém. E como bem afirmou o apóstolo João: “Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.” Quem não tem caridade, simplesmente não é cristão.

Outra incongruência entre o cristianismo autêntico e as ações de Bush é o apoio incondicional que este dá aos grandes poderes econômicos que financiaram sua campanha, apóiam seu governo e influenciam sua política externa agressiva e imperialista. Jesus Cristo sempre estava junto aos pobres, e afirmou, em palavras muito conhecidas: “é difícil para um rico entrar no Reino dos Céus! Eu vos repito: é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus.”

Bush, na verdade, se parece mais a um fariseu, seita também muito criticada por Jesus: sempre está falando sobre boas ações, moralidade, santidade, pureza, mas tudo isso é pura hipocrisia, pois suas ações são exatamente o contrário. Tudo que ele quer é ser visto como um homem justo e santo, e tirar proveito pessoal com isso. Se as prostitutas, os ladrões, os alcóolatras e os adúlteros eram facilmente perdoados por Cristo, o mesmo não se pode dizer dos fariseus. Jesus lhes disse: “Em verdade vos digo: os publicanos e as meretrizes vos precedem no Reino de Deus.”

O metodista Bush, por mais que reze e pregue, não tem nada de cristão. Ele é um fariseu, ou mesmo um falso profeta, que usa as palavras de Cristo para justificar seu egoísmo e suas iniqüidades. Infelizmente, é uma característa muito humana a capacidade de corromper as coisas mais sublimes, e Jesus já a conhecia, pois sabia que muitos deturpariam suas palavras e ensinamentos: “Cuidai que ninguém vos seduza. Muitos virão em meu nome, dizendo: Sou eu o Cristo. E seduzirão a muitos.” Mas pelas suas obras os conhecemos: e por tudo o que Bush tem feito, desde as primeiras eleições que ele participou, em 2000, sabemos que de cristão ele não tem nada.

Carlo MOIANA

FARC: 41 ANOS DE RESISTÊNCIA COM BOLÍVAR, COM MANUEL, COM O POVO AO PODER

Há 41 anos surgiram as FARC, em resposta política militar do povo à brutal agressão de um regime político profundamente reacionário, excludente, explorador, corrupto, intolerante...

Há 41 anos surgiram as FARC, em resposta política militar do povo à brutal agressão de um regime político profundamente reacionário, excludente, explorador, corrupto, intolerante que assassina a oposição revolucionária, construído pela burguesia e pelos terra-tenentes mafiosos para garantir seus lucros, propriedades e privilégios de classe à custa do trabalho alheio, da expropriação e apropriação das riquezas do país e da indignante venda de nossa soberania ao Império.

Durante 41 anos realizamos todo tipo de esforços para encontrar, por meio de acordos, os caminhos que conduzam à Paz com justiça social na Colômbia. No entanto, a oligarquia não quis entender nossas propostas porque está enriquecendo com a guerra e a administração pública, e manobra tratando de recompor seu fragmentado poder. Ela sabe que um acordo sério de convivência democrática deve gerar espaços e mecanismos de participação popular efetivos que acabariam com seu manejo monopólico do poder.

Por isso, sistematicamente, tem descartado os acordos propostos pela insurgência e, mais que isso, mantém sua política neoliberal, ditada pelo Fundo Monetário Internacional com o compromisso de vender as empresas estatais rentáveis, em proveito dos interesses do setor privado nacional e internacional, beneficiário do TLC e da ALCA, enquanto fortalece como nunca antes o poder repressivo de suas forças de segurança no propósito de intimidar e exterminar a oposição revolucionária em todas as suas expressões. Com o que, inevitavelmente, a Oligarquia aprofunda as diferenças e o ódio entre irmãos.

A história das FARC-EP é a mesma da gente pobre do povo. Forçados durante 41 anos, os trabalhadores, desempregados, campesinos, indígenas, negritudes, mulheres, jovens, crianças e pequenos comerciantes a lutar em defesa de sua vida, liberdades e direitos negados pelos sucessivos governos do bipartidarismo liberal-conservador. Responsável de centenas de mortos, feridos, mutilações, órfãos e da histórica destruição discriminada das precárias esperanças de subsistência dos moradores aprofundadas pelo rugir dos aviões, das explosões das bombas, pelo matraquear de fuzis e metralhadoras, que, com impressionante desdobramento militar, iniciou a 27 de maio de 1964 a operação MARQUETÁLIA, para exterminar a 48 campesinos e suas famílias, que, conduzidos pelo Comandante Guerrilheiro Manuel Marulanda Vélez, desbravabam a montanha, fundavam granjas, as cultivavam e vendiam seus produtos nas praças do Tolima e do Huila. Deram-se formas e normas de convivência que o Estado colombiano, apoiado pelo Governo Norte-americano, denominou inaceitáveis “Repúblicas Independentes”, dentro do próprio território colombiano, qualificadas de perigoso experimento socialista.

Ninguém em Marquetália desejava a confrontação militar. Foi o Estado oligárquico, sob a pressão gringa, quem desatou a guerra e impôs a confrontação armada afundando o nosso país num imenso campo de dor e mortes. Queria-se a utilização da via menos dolorosa para impulsionar as mudanças estruturais, porém foi negada, e como somos revolucionários que, de uma maneira ou outra, temos que cumprir com nosso dever, nos vimos na obrigação de empunhar as armas. Daí nascem as FORÇAS ARMADAS REVOLUCIONÁRIAS DA COLÔMBIA, EXÉRCITO DO POVO – FARC-EP, que, a 27 de maio, cumprem 41 anos de ininterrupto acionar político-militar pela conquista do poder, para a construção da Nova Colômbia, sem exploradores nem explorados.

Desde 1964 até hoje somos objetivo de ferozes planos de guerra de aniquilamento nos quais participam dezenas de milhares de homens das forças de segurança do Estado, cada vez melhor treinados, com dezenas de aviões, helicópteros e tanquetas providas de sofisticado armamento e inovadores sistemas de comunicações, doados uns e vendidos outros pelos governos dos governos dos Estados Unidos, cada um qualificado por seus executores de maior e mais contundente operação militar capaz de terminar com as FARC em curto tempo. Nem os bilhões de pesos do orçamento nacional, nem os milhares de milhões de dólares investidos pelos gringos em sua guerra contra o povo, nem a assessoria dos instrutores do assassinato, da tortura e do desaparecimento forçado lograrão quebrar as sólidas convicções revolucionárias das mulheres e dos homens do glorioso Exército dirigido pelo Secretariado forjado nos ideais da dignidad, em defesa dos interesses de seu próprio povo.

Equivoca-se o governo fascista de Álvaro Uribe Vélez, como seus predecessores, na ilusória pretensão de impor às FARC inaceitáveis e humilhantes leis das instituições-suporte de um Estado que vulnera a honra e bens de mais de 70% dos colombianos e contra o qual nos alçamos em armas há 41 anos. Longe está esse governo de interpretar o sentir majoritário de nosso povo quando, preso pela soberbia e pela ausência de realismo político, nega a existência do crescente conflito interno alimentado pelas iniqüidades sociais, econômicas, políticas e estruturais presentes na vida da população em toda a nação.

Indigna ao povo colombiano, a suas organizações sociais e populares o servilismo de Uribe em “maratônica” competição por extraditar a maior quantidade de compatriotas para os Estados Unidos, na mais flagrante violação de nossa soberania, enquanto os mercenários gringos na Colômbia gozam de imunidade estatal para pisotear nossa soberania, traficar com drogas ilícitas, armar os bandos paramilitares, assassinar e violentar a nossos concidadãos. Com preocupação patriótica observamos a permanente romaria de elevados porta-vozes do Departamento de Estado e do Pentágono estimulando a guerra entre colombianos, com novas ofertas em dólares e em material bélico, ao tempo em que recriminam o governo títere e a seu exército pelos escassos resultados na defesa de seus objetivos imperiais de maior presença e expansão em nossa região cavalgados no Plano Colômbia ou em sua fase Plano Patriota, pretextando a luta contra o narcotráfico, o terrorismo e a guerrilha.

De Marquetália até 2005 os Estados incrementaram sua intervenção na Colômbia em proporção a sua ambição geopolítica e ao fortalecimento das FARC, cuja estratégia, que contém povo, se levanta como sólido fator de resistência popular e de novo poder, como alternativa ao governo corrupto, paramilitar da oligarquia e à aberta intervenção do império. A presença cada vez maior de assessores e mercenários ianques, e a utilização de tecnologia “made in USA” em operações contra insurgentes como o Plano Patriota, apontam para melhorar o posicionamento das transnacionais para o assalto e a rapina, para a repreensão depredadora do neoliberalismo e a imposição da ALCA, com o que pretende assegurar a colonização do continente.

Fazemos propícia a comemoração dos 41 anos, para ratificar nosso inquebrantável compromisso de luta revolucionária a favor dos interesses mais sentidos da população colombiana, assim como nossa invariável política de buscar os Diálogos para a Paz com justiça social, utilizando as únicas formas de luta que o Regime oligárquico nos impôs, até conquistar o poder político para construir uma sociedade sem exploradores nem explorados, onde prevaleça a justiça social, se respeite nossa soberania e reine a harmonia nas relações com todos os países, fundamentada na livre autodeterminação dos povos.

Chamamos a esquerda, em armas e desarmada, aos trabalhadores, aos desempregados, às organizações sociais e populares, aos democratas e setores progressistas dos partidos tradicionais inconformados com a guerra do Estado, a pobreza e miséria de nossa gente a participar ativamente da conformação de um Novo Governo, de Reconstrução e Reconciliação, Pluralista, Patriótico e Democrático, com o propósito de impedir a reeleição do cada vez mais desprestigiado Álvaro Uribe Vélez, acabar com a corrupção, a politiquice, a política paramilitar do Estado, a impunidade, o nepotismo, as extradições, a violação de nossa soberania para o objetivo de terminar para sempre com o conflito interno.

Ratificamos o chamado de nosso companheiro em Chefe, Manuel Marulanda Vélez, à oficialidade superior e subalterna das Forças Armadas para que nos encontremos na clandestinidade e acordemos ações que contribuam para salvar a Colômbia da crise para terminar a confrontação fratricida.

Estamos seguros que em Bolívar nos encontraremos todos, e que desse encontro germinará a Nova Colômbia, exemplo de dignidade, independência, prosperidade e bem-estar para os despossuídos e marginalizados.

Neste 41º aniversário, reafirmamos o otimismo pleno no triunfo, saudamos a todos os comandantes e combatentes das FARC-EP, aos milicianos de Bolívar, aos integrantes do Movimento Bolivariano pela Nova Colômbia e militantes do Partido Comunista Clandestino que tremulam suas bandeiras vermelhas libertárias pelo céu da Pátria.

Saudamos a nossos camaradas injustamente extraditados para os Estados Unidos, e a todos os prisioneiros de guerra que, junto a eles, formam o pacote de intercambiáveis no poder do Regime governante.

Rendemos uma sentida homenagem a todos os combatentes farianos que ofereceram seu sangue generoso e valente, desde Marquetália até hoje, pela causa da justiça social, da paz e da libertação definitiva. Seu exemplo é compromisso e moral impulsionando nossa luta para a Vitória final

Vivam as FARC, Exército do Povo!

Vivam Marquetália e Manuel Marulanda Vélez!

Com Bolívar, com Manuel, com o Povo ao poder!

Secretariado do Estado Maior Central FARC-EP

MENSAGEM DO CONGRESSO DE LIBERDADE DO IRAQUE

Congresso de Liberdade do Iraque vai organizar reunião internacional em Londres para expor situação

O Congresso de Liberdade do Iraque (CLI) quer expor o que está a acontecer no Iraque ocupado pelos Estados Unidos da América e por isso promove uma reunião internacional no Domingo, dia 5 de Junho, em Londres. O CLI é contra a ocupação dos EUA e a dominação do Iraque pelo que descreve como “Gangsters islâmicos, tribais e políticos que destruíram o tecido da sociedade civil no Iraque”.

Durante a ocupação ilegal dos EUA, afirma o CLI, “ o bem estar do povo do Iraque foi esticado até ao limite, à beira da destruição”.

Houzan Mahmoud, uma dos organizadores da reunião em Londres, declarou à PRAVDA.Ru que o “CLI pretende estabelecer a soberania do povo iraquiano mobilizando a população a tomar controlo do país, até aonde for possível, e tirá-lo do controlo da ocupação norte-americana e dos correntes islâmicos”.

Pretende-se dar ao povo do Iraque a oportunidade de escolher livremente depois do devido processo informativo e de consulta, quem quer escolher como seu governo.

Timothy BANCROFT-HINCHEY PRAVDA.Ru

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