Nova entrada na Faixa de Gaza


O exército israelita entrou ontem na Faixa de Gaza, entrando no território palestiniano por norte. Fontes militares israelitas disseram que se trata de uma “força limitada” para detectar túneis, depósitos de armas e explosivos, e outras instalações de milicianos palestinianos.

Fontes palestinianas também confirmaram a presença de uma coluna de carros blindados e de escavadoras militares do exército israelita. É a primeira vez que o exército israelita empreende uma acção do género, que surge na sequência do rapto por grupos palestinianos de um soldado de Israel, no passado dia 25.

Aumenta assim a pressão sobre o governo palestiniano do Hamas para que seja libertado o militar israelita, tendo o primeiro-ministro de Israel dito mesmo ao exército para que “faça tudo o que puder” para libertar o soldado Gilad Shalit.
Ehud Olmert deu assim «luz verde» ao prosseguimento da ofensiva militar na Faixa de Gaza, sem ter em conta o ultimato dos sequestradores de um soldado israelita, noticiou a rádio militar hebraica.

Entretanto, em Moscovo, a ministra dos Negócios Estrangeiros israelita, Tzipi Lvni, instou ontem a comunidade internacional a que interceda pela libertação do cabo Gilad Shalit, sequestrado há oito dias por grupos palestinianos. “Esperamos que a comunidade internacional medeie e exija a libertação do soldado israelita sequestrado”, disse, no final de uma visita oficial de um dia a Moscovo, onde o Presidente Vladimir Putin apelara já à libertação incondicional do militar.

Ontem, as três facções palestinianas responsáveis pelo sequestro do soldado deram a Israel um prazo até às 6h00 de hoje para começar a libertar prisioneiros palestinianos.

No ultimato, feito em comunicado enviado aos órgãos de comunicação social, as três facções afirmam que se o governo israelita não libertar os prisioneiros, “terá de aguentar com as consequências”, sem adiantar mais pormenores. No entanto, o ultimato já foi rejeitado pelo chefe de estado-maior israelita. “Não cederemos a nenhuma chantagem nem a nenhum ultimato feito por qual quer organização terrorista e neste caso preciso pelo Hamas”, declarou o general Dan Halutz aos jornalistas, após um encontro com os pais do soldado raptado.

Segundo "O Primeiro de Janeiro"

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