Greve Geral na Venezuela

As forças anti-democráticas da oposição em Venezuela não param de tentar destituir o Presidente que foi democraticamente eleito para o cargo há dois anos, provavelmente instigados por forças exteriores ligados a Washington, país que tem uma escura história de intromissão nos assuntos internos de estados soberanos, especialmente na América Latina.

Os sectores da economia venezuelana não pararam e por isso se pode considerar que a greve geral foi um pequeno comentário por um grupo de anti-democratas com uma pequena visão para o seu país neste momento de crise internacional. A grande maioria de serviços públicos continuou aberto.

Se a classe média é a mais atingida neste momento do ciclo económico, é de lembrar que em todo o Mundo a classe média é atingida porque os que não têm nada, nada têm a perder e quem tudo tem, nada pode perder.

A greve geral fechou algumas lojas, fechou algumas firmas, cujos patrões, desta vez, decidiram pagar os ordenados. Resta saber que se houver graves gerais todas as semanas, os patrões terão tanta vontade.

A oposição quer pressionar o Presidente a aceitar um referendo, que esperam ser contestatário, forçando-o a demitir-se. Porém, há que lembrar que na democracia, há processos institucionais e constitucionais que não podem, nem devem, ser alterados cada vez que um grupo de pressão se lembra que quer tomar as rédeas do poder.

Márcia MIRANDA PRAVDA.Ru BRASIL

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