OTAN, Obama...

O presidente Barack Obama na quarta-feira pediu a OTAN para reforçar a sua presença militar nos países da Europa Oriental, em meio à crescente tensão entre Washington e Moscou, com a adesão da Criméia à Rússia.

Após uma reunião com líderes da União Europeia (UE), em Bruxelas (Bélgica), o presidente americano disse que a OTAN deveria ter "presença regular" nos Estados-Membros mais próxima da Rússia.

"Os países da OTAN nunca estarão sozinhos. Hoje as aeronaves da OTAN patrulham os céus dos países bálticos e fortalecemos a nossa presença na Polônia. Estamos preparados para fazer mais", disse Obama.

Além disso, o presidente dos EUA pediu aos seus parceiros europeus para aumentar seus gastos militares, dizendo que "se temos uma defesa comum, isso significa que todos devem fazer a sua parte".

No mesmo sentido, Obama reuniu no mesmo dia com o secretário-geral da OTAN, Anders Fogh Rasmussen, que por sua vez compartilhou da opinião do líder americano.

O chefe da OTAN afirmou que sua participação nas "medidas adicionais para fortalecer" a defesa coletiva da Aliança e até deu a garantia de que haverá "planos de defesa atualizados desenvolvidos e reforçados exercícios e implantações apropriados"

Tudo isso acontece enquanto os serviços de inteligência norte-americano e europeu sustentam que mais de 30 mil soldados russos esta estacionados nas fronteiras da Rússia e leste da Ucrânia, informações repetidamente negadas por Moscou.

As relações entre a Rússia e os EUA chegaram a seus momentos mais tensos desde a Guerra Fria depois que cada uma das partes tomou posição diferente na crise ucraniana.

 

Traduzido pela redação do Irã News, com informações do Hispan TV

http://www.iranews.com.br/noticia/11954/obama-pede-uma-maior-presenca-militar-da-otan-junto-a-fronteira-da-russia

 

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