2020 no "XADREZ" Social, Político e Económico

2020 no "XADREZ" Social, Político e Económico   

Após a ausência de duas semanas, em que partilharia convosco e como habitualmente, a minha opinião sobre os acontecimentos sócio-políticos que, nos vão surpreendendo no dia-a-dia da nossa existência, volto na expectativa da vossa amiga companhia.  

Foram alguns os acontecimentos, para não dizer muitos, os que tiveram eco, nacional, local (nos Açores) e internacional. Sim foram e continuam a ser muitos. Contudo, teremos o cuidado de não os desenvolver em demasia no presente texto.

Primeiro para não maçar os nossos leitores, e segundo, porque muito naturalmente alguns dos temas que agora apresentaremos a "jeito" de sumário, terão muito que se lhe diga num próximo futuro.

A nível nacional, tivemos dois eventos merecedores da nossa atenção: "A votação do Orçamento de Estado para 2020" e, a Eleição do Presidente do PSD.

A proposta orçamental do Governo foi aprovada na generalidade no dia 3 do corrente, com os votos a favor dos deputados do PS e as abstenções de BE, PCP, Verdes, PAN, Livre e dos três deputados do PSD eleitos pelo círculo eleitoral da Madeira. Já o PSD, CDS-PP, Chega e Iniciativa Liberal votaram contra. A discussão segue agora na especialidade e a votação final global está marcada para 6 de Fevereiro Teremos a votação na especialidade, na comissão de orçamento e finanças, entre os dias 3 e 5 estando a votação final global  marcada para 6 do mesmo mês. 

Antes da votação acontecida, os partidos representados no hemiciclo de S. Bento, nos respectivos discursos finais justificaram a sua visão e o sentido do seu voto na generalidade do Orçamento apresentado.

Antes da votação, o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, (já nosso conhecido) fez o derradeiro discurso do lado do Governo, reafirmando a disponibilidade do Governo para "concretizar alterações e densificações" à proposta orçamental.

Prevendo que os Açores não serão normalmente beneficiados neste Orçamento, como não têm sido noutros anteriores, no respeito do prometido e não concretizado (os exemplos são muitos), ficamos a aguardar, o resultado da votação na especialidade e em especial, o que sairá do "chocalhar da saca das bolas", como prémio de consolação aos Açores.

Da eleição do Presidente do PSD, depois de assistirmos já há alguns "tempo" a um desconforto entre as hostes, do maior partido da Oposição, eis que, chegamos ao dia em que os autores da "contenda partidária" - "social democrática portuguesa", contarem espingardas para ver quem governaria o "Laranjal". Passados 365 dias, sim um ano de "infernizamento" mútuo e, ao segundo "round", Rui Rio vence Luís Montenegro pela diferença de 6 pontos. Rui, canta Victória continuando a prometer, conforme o hino entoado "Paz, Pão Povo e Liberdade". Luís no seu discurso de derrota, seguindo o mesmo diapasão diz, o que para bom entendedor basta, "Não vale a pena anunciarem a minha morte política porque isso é manifestamente exagerado"

No seu discurso de Victória, Rui Rio deixou sete mensagens de agradecimentos, na 6ª agradeceu assim "ao PSD dos Açores que está a realizar o Congresso que é onde eu deveria estar se não houvesse esta segunda volta" Definindo os seus três principais objetivos de liderança, deu como a primazia (sic) "O reforço da nossa implementação autárquica e regional nos Açores" adiantando que já tinha anunciado a José Manuel Bolieiro presidente do PSD nos Açores que "em breve voltará ao arquipélago para colmatar a ausência no 24.º congresso da estrutura, e ajudar na organização das próximas Eleições para Assembleia Legislativa dos Açores e as Autárquicas.

Estranho que Rui Rio, desdenhando o número de votantes à altura de eleições num próximo-passado, desrespeitando a autonomia dos Açores fez com que, pela primeira vez, ficássemos sem um Eurodeputado, vencesse a presidência do Partido com a expressiva percentagem de 65% nos Açores.

Duvidamos que o PSD dito "Açores" queira demonstrar ao "Povo Açoriano" que respeita a nossa autonomia e que defende os nossos interesses? Que depois de ter publicamente chamado Rui Rio de Intransigente, Centralista e Divisionista, se curve subservientemente a tal "individuo", que se propõe vir organizar as próximas eleições legislativas açorianas. Sem dúvida que debaixo de um tabuleiro de "xadrez político" muita e nauseabunda hipocrisia se escondem.

Respeitando o acima sobre o desenvolvimento dos temas que nos proponhamos reflectir, ficamos agora pelo q.b. referente ao que chamamos de "sumário".

No Tabuleiro a que chamamos de "XADREZ POLÍTICO" continuaremos a nos esforçar chegar ao xeque-mate o que julgamos ser muito difícil.

Hoje deixo-vos com dois pensamentos... são ao que se chama dois em um:

 

            Todos caem mas, apenas os fracos continuam no chão...

                                                                                   Bob Marley

 

              Você não é derrotado quando perde ...  Você é derrotado quando desiste

                                                                                                         Dr. House

 

José Ventura

 

2020-01-23  

 

O autor por opção não respeita o acordo ortográfico

 

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