Nações Unidas continuam a apoiar Timor Leste

Seis meses depois de se ter tornado no mais jovem país do mundo, a República Democrática de Timor Leste continua a ser apoiada pelas Nações Unidas através de diferentes mecanismos e, sobretudo, pela presença no terreno da United Nations Mission of Support in East Timor (UNMISET). A UNMISET foi criada pela Resolução 1410 (2002) de 17 de Maio do Conselho de Segurança das Nações Unidas, com o objectivo de prestar assistência ao Governo de Timor Leste e de contribuir para a manutenção da segurança interna e externa do país.

A UNMISET é dirigida pelo diplomata indiano Kamalesh Sharma e dispõe actualmente de 6.649 elementos, incluindo 122 observadores militares, 4.478 soldados, 754 polícias civis internacionais, 469 funcionários internacionais e 826 civis contratados localmente. A contribuição de pessoal militar é assegurada por 29 países onde, entre outros, se incluem a Austrália, Brasil, Dinamarca, Japão, Noruega, Portugal, República da Coreia, Federação Russa, Suécia, Tailândia, Turquia e Estados Unidos.

No que respeita à contribuição de polícias civis internacionais são 33 os países com presença em Timor Leste, incluindo Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Chile, China, Egipto, Portugal, Federação Russa, Singapura, Espanha, Sri Lanka, Suécia, Ucrânia, Estados Unidos e Reino Unido, entre outros.

Recorda-se que Timor Leste ascendeu à independência no dia 20 de Maio de 2002, depois de quase 25 anos de ocupação militar indonésia e de uma luta de resistência armada, que se concluiu com um referendo organizado pelas Nações Unidas. Na sequência dos resultados desse referendo favorável à independência do país, as forças anti-independentistas destruiram cerca de 70 % dos edifícios do território, de que resultou a paralisia económica do país e a desagregação da sociedade timorense.

Encravada entre a Indonésia e a Austrália e com menos de um milhão de habitantes, Timor Leste adoptou a língua portuguesa como língua oficial a par do tétum e foi admitido como o 191º membro da ONU, mas necessidades de ao nível da reconstrução nacional, da estabilidade interna e do desenvolvimento económico do novo país continuam a ser um desafio para as autoridades nacionais e também para a comunidade internacional.

Luis MACIEL PRAVDA.Ru LISBOA PORTUGAL

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